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Polícia investiga esquema de fraude de R$ 21 milhões por PIX no DF e em nove estados

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A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18/01), uma operação contra um grupo suspeito de fraudar pagamentos de guias de arrecadação por meio de códigos PIX adulterados. Segundo a investigação, houve prejuízo de R$ 21 milhões ao Banco do Brasil.

Os investigadores afirmam que o grupo inseria códigos de barras de guias de pagamento válidas, mas adulteraram o QR Code de PIX para valores significativamente menores. As fraudes foram cometidas entre 7 e 31 de janeiro do ano passado.

Entre os alvos estão secretários de Finanças e um advogado. As identidades não foram reveladas até a última atualização desta reportagem. Os agentes cumprem 10 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão no Distrito Federal e em nove estados:

  1. São Paulo;
  2. Rio de Janeiro;
  3. Mato Grosso;
  4. Santa Catarina;
  5. Minas Gerais;
  6. Bahia;
  7. Maranhão;
  8. Amapá;
  9. Goiás.

Segundo a Polícia Civil, oito pessoas foram presas e duas pessoas estão foragidas. Em nota, o Banco do Brasil informou que as investigações começaram após apuração interna que detectou irregularidades que foram informadas à polícia.

“O Banco do Brasil colabora com as autoridades na investigação de fraudes de qualquer natureza contra a instituição com o repasse de subsídios no seu âmbito de atuação para as autoridades competentes”, disse a instituição financeira.

Na operação, também foi apreendido dinheiro em espécie, incluindo dólares, armas, computadores e celulares. A Polícia Civil informou que, nesta quinta, foram presos os fraudadores dos boletos. Os servidores públicos envolvidos no esquema apenas prestaram depoimento.

Ao longo da investigação, os agentes encontraram registros dos suspeitos comemorando os resultados das fraudes em festas em Goiânia, em Goiás. A Polícia Civil afirma ainda que os alvos ostentavam carros de luxo e viagens para destinos luxuosos.

Os alvos podem responder por crimes como invasão de dispositivo eletrônico, furto mediante fraude, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se condenados, eles podem pegar mais de 20 anos de prisão.

Por Informações: G1 Bahia

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