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Motoboy que movimentou 4,7 milhões pra empresa investigada pela CPI é impedido, por Ministro do STF, a comparecer em depoimento

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O motoboy Ivanildo Gonçalves, que deporia na CPI, nesta terça-feira, (31/08) devido às movimentações bancárias que resultaram em saques que somam mais de R$ 4,7 milhões, em “cash”, nos Bancos Bradesco e Caixa Econômica Federal, foi impedido, por uma decisão liminar do Ministro do STF, Cássio Nunes Marques, que lhe concedeu o direito de não comparecer à “Comissão”.

Ivanildo prestava serviços para a VTClog, empresa de logística que foi selecionada pelo Ministério da Saúde para cuidar da armazenagem e distribuição de medicamentos, entre eles, vacinas. O Tribunal de Contas da União e a CPI da Covid-19 analisam o contrato firmado entre a empresa e a pasta.

Chama a atenção dos senadores da “comissão”, a grande mobilização feita pela empresa e a bancada do governo, no sentido de evitar o comparecimento do motoboy. Ivanildo, como motoboy, não teria a menor condições financeira para contratar um dos maiores escritórios de advocacia do país para defendê-lo e fazer incursões vitoriosas no STF.

De acordo com o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues, (Rede-AP), o colegiado foi informado de que Ivanildo Gonçalves passou a sofrer “pressões” após uma reportagem do “Jornal de Brasília” noticiar indícios de movimentações suspeitas da empresa de logística.

Também por esse motivo a CPI decidiu antecipar para esta terça-feira (31/08) o depoimento do motoboy, cujo requerimento de convocação foi aprovado pelo colegiado na quarta-feira passada (25/08). Antes, o comparecimento de Ivanildo estava agendado para o dia 2 de setembro.

 

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