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TRF-1 recebe informações do Banco do Brasil sobre movimentações financeiras dos “fraternos”.

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Em mais um passo em direção à sentença sobre o processo referente à operação “fraternos”, o Banco do Brasil encaminhou no dia 07/01 de 2019, ao egrégio tribunal de segunda instância – TRF-1, informações detalhadas sobre as movimentações financeiras efetuadas pelos “fraternos” e seus lacaios, na homônima e malfadada operação desencadeada pelo Ministério Público e minuciosamente descamada pela Polícia federal que, no momento, se oxigena e dá sinais de que a bolsa vai estourar.

Iniciada em 05/11/2017, portanto, após um ano e dois meses de longa e onerosa operação, (especialistas “estimam em cerca de 10 milhões o custo com honorários advocatícios gastos pelos Fraternos”, até o momento), e, como numa guerra qualquer, os recursos se esgotaram, os argumentos esvaíram-se, as petições e os embargos são impugnados e, mesmo com o esforço descomunal dos gestores “fraternos” em passar para a sociedade normalidade administrativa; aqui em Porto Seguro, por exemplo, tenta-se vender a imagem de um governo tocador de obras, que paga os servidores em dia, que honra compromissos com fornecedores etc., a canetada de uma dura sentença contra o grupo é cada dia mais iminente e esperada por todos.

Com todas as contas reprovadas pelo TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) e às vésperas de serem apreciadas pela Câmara Municipal de vereadores, provavelmente com voto aberto, considerando que a própria justiça local, ao julgar mandado de segurança impetrado pelo vereador Wilson Machado, solicitando votação aberta para a eleição da presidência da Casa, decidiu como justa, democrática e de direito da população conhecer a posição dos vereadores sobre a questão. Por que, para quê, e a quem interessa o sigilo dos votos dos vereadores na votação das contas reprovadas da prefeita. É certo que a renovada Casa saberá avaliar essa situação e lhe impor mais uma fragorosa derrota em suas pretensões.

A fraternidade planejou cuidadosamente sua  estratégia. Enriqueceram-se, aliciaram servidores, infiltraram espiões e arapongas na administração e pegaram o município de surpresa. Seria uma conquista fácil na desguarnecida Porto Seguro. Não previram a astúcia, seriedade e profissionalismo das autoridades judiciais e policiais. Julgavam-se em posição de superioridade. Talvez até pensassem em promover a união dos três municípios em um novo superestado capaz de contrapor ao Espirito Santo.

O castelo construído nas nuvens se desfez com as primeiras investigações da “Gênesis”. Os fraternos iniciara uma aventura que jamais teriam qualquer chance de vencer.

A herança do sonho de grandeza de Robério Oliveira e a fraternidade, morta com as denúncias e investigações do MP e PF e sepultada pelo povo nas últimas eleições legislativas, foi trágica: uma cidade de imenso potencial comercial e duas com vocações turísticas naturais, abandonadas. Educação, saúde, transporte, infraestrutura que envergonham a todos nós. O preço pago pelos moradores dessa região é igualmente pesado.

Felizmente o povo percebeu o poder político do seu voto, e depois da longa batalha jurídica travada nos entornos do Buranhem e Baía de todos os Santos, os fraternos, sem apelação, parecem ter mergulhado em longa agonia à espera da derrota final.

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