PF cumpre 9 mandados de prisão no Brasil e em Portugal, em operação contra tráfico internacional de drogas
A Polícia Federal (PF) iniciou, nesta terça-feira (19), uma operação para prender nove pessoas no Brasil e em Portugal, investigadas pelo crime de tráfico internacional de drogas. Além das prisões preventivas, 46 mandados de busca e apreensão também são cumpridos.
Dos nove mandados de prisão, sete são cumpridos na Bahia – onde a operação foi iniciada –, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco. A PF não detalhou quantos mandados são para cada estado, nem as cidades onde os investigados são procurados.
As outras duas prisões preventivas são cumpridas em Portugal, nas cidades de Porto e Braga. Além disso, 43 mandados de busca e apreensão são cumpridos no Brasil, enquanto outro três são cumpridos e Portugal.
No Brasil, a Justiça também decretou medidas de apreensão, sequestro de imóveis e bloqueios de valores em contas bancárias dos investigados.
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As investigações começaram em fevereiro de 2021, quando meia tonelada de cocaína foi apreendida no táxi aéreo de uma empresa portuguesa, no Aeroporto Internacional de Salvador. A droga foi encontrada enquanto a aeronave era abastecida.
O caso aconteceu em fevereiro de 2021, e cinco pessoas foram conduzidas para Polícia Federal. Na época, no entanto, a PF e a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) não informaram se essas pessoas ficaram presas.
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Com a apreensão, a polícia conseguiu identificar a estrutura da organização criminosa, que atuava no Brasil e em Portugal. Segundo a PF, os investigados são os fornecedores da cocaína, mecânicos de aviação e auxiliares, que são responsáveis por abrir a aeronave para guardar a droga.
Além disso, transportadores dos voos e doleiros, que eram os responsáveis pela movimentação financeira do grupo criminoso.
Nas investigações, a PF contou com a colaboração da Drug Enforcement Administration (DEA), uma agência norteamericana de combate às drogas), da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária Portuguesa e do Ministério Público Federal.
Por: G1 Bahia