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Chuvas deixam rastros de lama, mortes e destruição no sul e extremo sul baiano

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Sete dias após o início do temporal que causou prejuízos em várias partes da Bahia, muitos municípios afetados já iniciaram um trabalho de reconstrução. A retomada conta com um diferencial, a união entre cidades.

Cidades que integram o consórcio público de prefeituras do extremo sul baiano participam, nesta terça (14/12), em Itamaraju, do lançamento de ações para a população atingida. Além disso, com o apoio de voluntários, a ideia é construir acessos para comunidades que estão isoladas.

“Estamos juntando forças para que possamos amenizar o sofrimento dessas pessoas. Jucuruçu ficou praticamente isolada e nós, com apoio de diversos voluntários, construímos pontes. É um trabalho de pessoas comuns, da população. As pessoas estão me ligando, pedindo para se voluntariar, trazendo caçambas. É um trabalho de formiguinha”, contou ao g1 o prefeito de Vereda e presidente do consórcio do extremo sul, Manrick Teixeira.

“Além da população, teremos ajuda das igrejas evangélicas, dioceses, o MST, que fará uma doação de 10 caminhões de alimentos, além de empresários. Estamos todos unidos neste momento. Esse é um movimento de união para reconstruir as nossas cidades”, disse.

11 mortes e 220 mil afetados

Onze pessoas morreram na Bahia em decorrência das chuvas. Na última atualização da Defesa Civil do Estado da Bahia (Sudec), eram dez mortos, no entanto, no final da tarde de segunda (12/12), o corpo do pescador Antônio Tovi dos Santos foi localizado no Rio Jucuruçu . O estado também contabiliza 267 feridos.

Além disso, 6.371 pessoas estão desabrigadas, outras 15.199 desalojadas por causa dos estragos causados pelos temporais no estado. No total, 220.297 pessoas foram atingidas pela chuva e 51 localidades decretaram situação de emergência.

Segundo a Defesa Civil, as mortes foram registradas em:

  • Amargosa (2)
  • Itaberaba (2)
  • Itamaraju (3)
  • Macarani (1)
  • Prado (1)
  • Ruy Barbosa (1)
  • Jucuruçu (1)

Os números podem crescer, já que a Sudec diz que ainda não conseguiu contato com todos os pontos em situação de emergência.

O órgão afirma ainda que os dados são referentes a estragos causados pela chuva desde o mês de novembro, quando algumas cidades já haviam decretado situação de emergência.

Fonte: G1

 

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