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Presidente da APLB rebate acusações de grupo de professores

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A reportagem do Jojô Notícias recebeu uma série de áudios de professores municipais, onde eles criticam e denunciam o presidente da APLB – Sindicato dos Professores em Educação – Neilton da Cruz, por não cumprir acordo com a Prefeitura Municipal de Porto Seguro, em relação ao pagamento do retroativo de mudança de nível.

Nos áudios, professores fazem acusações, chegam a dizer que o presidente do sindicato teria queimado documentos dos filiados, ameaçam expor o caso na rádio, além de uma série de outras acusações e críticas.

Em entrevista ao Jojô Notícias, o presidente se defende, mostrando as atas das assembleias e diversos ofícios desse ano, afirmando que o acordo estabelecido com a Prefeitura vem sendo cumprindo.

Para Neilton, faltou entendimento desse grupo de professores sobre o acordo que estabelece o pagamento do retroativo de mudança de nível. “Esse grupo é formado por professores do Magistério, que subiram para o nível I. Eles não entenderam que o retroativo é relacionado ao ano do primeiro recebimento e não ao ano de solicitação”, explica.

Segundo o presidente, ao longo desse ano, a Secretaria Municipal de Educação vem realizando o pagamento das pendências financeiras. No ofício que ele disponibilizou para nossa reportagem constam esses meses e os pareceres desses pagamentos. Por exemplo, em abril foi pago aos professores que saltaram do Nível Especial para o Nível I, em agosto para os que saíram do Nível I Para o Nível II (especialização), em setembro do II para o III (mestrado) e outubro do III para IV (doutorado). “Em novembro, está sendo feito o pagamento do retroativo de mudança de nível 2016/2017, incluindo o Grupo Ocupacional de Apoio. Nas discussões, só se muda de nível quando é efetuado o primeiro salário com a diferença, então, esse retroativo diz respeito a quem recebeu essa mudança no ano de 2016 ou 2017. Ou seja, quem recebeu nesses dois anos iria receber em três parcelas a partir do mês de novembro. Todo esse acordo foi cumprido até agora. É uma questão de entendimento, as pessoas, algumas, não são todas desse grupo, que não souberam assimilar o acordo, porque não houve questionamento de quem migrou do mestrado para o doutorado, por exemplo ”, analisa.

No plano de carreiras dos professores existe o percentual de reajustes, na medida em que eles vão se qualificando. Conforme Neilton, nesse caso específico desse grupo, o piso nacional hoje desse professor é de R$$2.465,00, sendo que por conta da formação e licenciatura, receberia mais 43% de reajuste. “Quem recebeu nesse ano de 2018, vai entrar na negociação entre o sindicato e a Prefeitura a partir de janeiro”, esclarece.

Quanto às acusações de queimar documentos de filiados e coisas assim, ele nega e diz que se fosse o caso que eles apresentassem ao Ministério Público. “É uma discussão que gera um desgaste para todos nós, mas que não tem respaldo nenhum, tudo está no acordo, que está sendo cumprindo tim tim por tim tim”, finaliza o presidente da APLB.

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