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Prefeita mobiliza 1º escalão da administração para intimidar e pressionar vereadores do “grupo dos dez” em Porto Seguro.

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Faltando apenas um dia para a eleição da presidência da Câmara de Porto Seguro, a administração municipal que, até agora, não definiu “com que roupa que vai para a festa”; ou seja, não se sabe se o candidato é Bibi Ferraz ou Geraldo Contador, demonstrando que a clara e única intenção no pleito é impedir a vitória da candidata da renovação, Ariana Prates, cuja candidatura, segundo informações, a prefeita não aceita, tendo manifestado a diversos vereadores e interlocutores com a câmara essa sua rejeição e preocupação, relatadas e detalhadas aqui pelo Jojô Notícias.

A intolerância com a candidatura da vereadora é algo inexplicável e uma intromissão indevida e, aparentemente, demarca sinais de misoginia e ciúmes, pelo simples fato de ser uma mulher.

Politicamente, também não se entende essa rebeldia da prefeita com a candidata, já que a vereadora Ariana tem reiterado, diversas vezes, que o seu principal objetivo, se for eleita, é resgatar o papel de fiscalizar e legislar em prol da sociedade e do desenvolvimento do município. Que ameaças isso representa?

É preciso que se respeite o legislativo. É um poder constituído, com mandato outorgado pelo povo e com finalidades e obrigações definidas pela Constituição Federal. A quem interessa um legislativo sem voz, obediente ao executivo e massacrado pela opinião popular?

Essa estratégia jurássica, retrógrada e repugnante de equilíbrio de poder municipal é um tiro nos pés dos vereadores. Pois, esse posicionamento os mantém indefinidamente dependentes e reféns do executivo sejam no financiamento de campanhas e/ou no atendimento aos inúmeros requerimentos apresentados, que acabarão virando peças de barganha ou, até mesmo chantagens, no cumprimento de seus mandatos.

O vereador não pode renunciar à sua função e ao desenvolvimento do seu mandato em favor de favores, sejam de qualquer natureza, do poder executivo. O executivo não pode silenciar uma Casa legislativa, com investidas indecorosas e abomináveis, descaracterizando-a, para conduzir sua  administração ao “bel prazer”, desprezando o sentimento popular e confinando os vereadores a um papel secundário, irrelevante que, certamente, marcarão suas trajetórias políticas permanentemente.

É primordial que essas relações sejam republicanas, transparentes e respeitosas para que a sociedade seja beneficiada.

Os comentários e boatos dão conta que a prefeita já mobilizou seu 1º escalão para comparecerem à sessão de amanhã, no sentido de intimidar e pressionar os vereadores alinhados com a candidatura da vereadora Ariana. Estranhamente, não se vê mobilização dessa equipe para atender os requerimentos e os pleitos dos “edis” em solicitações encaminhadas durante o ano todo. São hospitais sendo fechado, lixo sem coletar, postos de saúde em recesso por 15 dias, estradas vicinais abandonadas, tarifas de ônibus e balsas nas alturas, caos no trânsito, presidente de comissão de licitação preso, obras superfaturadas e, “pra fechar a tampa”; prefeita indiciada e investigada em duas operações desencadeadas pelo MPF e PF, que a qualquer momento pode afastá-la do cargo e, oxalá, até ser presa.

Diante de um cenário dantesco e sombrio desses, qual a legitimidade que a gestora tem pra interferir num processo tão importante como esse. Pesquisas dão conta de uma rejeição popular estrondosa de Claudia Oliveira, haja vista a derrota sofrida pela primogênita fraterna Larissa Oliveira, nas últimas eleições para o parlamento estadual.

Portanto, nobres vereadores, aliar-se a um governo destroçado, impopular e envolvido em fraudes e ações de improbidade, invariavelmente, não pode nem ser considerado uma “faca de dois gumes”, mas, um tiro no pé mesmo. Deixar se levar por promessas oportunistas e vantagens indevidas, nesse momento, o fará devedor político de valores impagáveis.

Resistir é a palavra de ordem do momento. Quanto à presença do escalão da prefeita na sessão, serão facilmente identificados, acessórios como “mala preta” os denunciará. O fato é que a situação, de acordo últimas notícias, está se agravando para o decadente império. O “grupo dos dez”, agora já são doze, reforçando o desejo de mudança e de independência da Casa Legislativa

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