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Filiação partidária e posse de novo vereador são as pautas do Legislativo de Porto Seguro

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A sessão da Câmara de vereadores de Porto Seguro que aconteceria nesta quinta-feira, 02/04, foi cancelada em função da pandemia da COVID-19.

Embora boa parte dos vereadores comparecessem à Casa, os “edis” optaram pela não realização da reunião. Era esperado para a sessão desta quinta, a posse do suplente, Sargento Martins (PSD), na vaga do vereador Robério Moura (PSD), que se encontra a quatro meses em tratamento de saúde, em internação hospitalar e com o prazo de licença médica expirado, de acordo o Regimento Interno da Casa (RI).

Havia também a expectativa do retorno da Secretária de Trabalho e Ação Social, Lívia Bittencourt (PSB), à bancada da Casa, em função de ofício enviado pela própria, à presidência da Casa, solicitando o retorno à sua cadeira. Ocorre que a Secretária Lívia, posteriormente, optou por ficar até o mês de junho na Secretaria, quando terá que se desincompatibilizar do cargo, como prevê a Lei Eleitoral, se pretender disputar a prefeitura de Porto Seguro.

Ofício do pedido de retorno ao mandato da secretária, Lívia Bittencourt

Nas proximidades do prédio da Câmara, mais precisamente na Praça ACM, os vereadores, informalmente, se reuniram em grupos, onde a pauta e o assunto dominante foram as filiações.

Com o prazo encerrando no próximo dia 04/04 é notória a preocupação dos vereadores e candidatos potenciais com a filiação partidária. As mudanças na Lei Eleitoral, especialmente no que diz respeito ao fim das coligações para as eleições proporcionais, corroboram para a inquietação.

São muitas as mudanças e o ingresso de vereadores em legendas diferentes daquelas pelas quais se elegeram. A ideologia e o programa partidário, pouco interessam ou são levados em conta. O critério preponderante é a sobrevivência política.

Com a definição do cenário, após o dia 04/04, conheceremos o vestuário dos pré-candidatos e a importância do papel que cada um irá representar no espetáculo das eleições de outubro de 2020.

A aprovação ou rejeição dos atores do espetáculo depende, exclusivamente, da platéia; o eleitor.

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