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Vereadores de Itapebi-BA fogem da cidade, após ameaças do prefeito Peba

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Cinco vereadores da cidade vizinha de Itapebi foram, segundo depoimentos dos mesmos, obrigados a fugirem do município, devido à perseguição policial realizada a pedido do prefeito Juarez da Silva Oliveira, o popular Peba (PP).

De acordo os vereadores Elemilson Caldas Pereira (PDT), Damião Teixeira Silva(PRTB), Roberlei Barbosa de Brito(PSL), Cristiano Pereira da Silva(PRTB) e Leonardo Ribeiro dos Santos(PSB), após a renúncia do presidente da Câmara local, vereador Paulo Roberto Rosa Pereira (PP), o preferido e escolhido pelo prefeito Peba para ocupar a presidência da Casa, os cinco vereadores decidiram apoiar o vereador Leonardo Ribeiro para assumir a presidência; situação que indignou o chefe do executivo, que não aceitou a indicação.

Câmara de vereadores de Itapebi-BA

Diante do imbróglio, segundo Leonardo, o prefeito passou a persegui-los e realizar diligências acompanhado de policiais, a procura dos vereadores, que temendo a situação, decidiram fugir da cidade e procurarem seus direitos.

“Quero dizer ao povo de Itapebi que estamos ausentes, não porque queremos, mas porque estamos sendo ameaçados e coagidos pelo prefeito Peba. Já tomamos algumas atitudes cabíveis. Já estivemos com a Polícia Civil de Eunápolis, a promotoria Pública relatando o ocorrido”, explicou o vereador Leonardo Ribeiro.

Os vereadores em fuga acusam o vice-presidente da Casa, vereador Vanderlei Carvalho de Souza de ser omisso, comprado e de ter praticado um ato covarde e irresponsável ao anular a sessão que aconteceria nesta terça-feira, 12/11 para a escolha da nova mesa diretora da Casa Legislativa. “Em se tratando de renúncia, cabia ao vice-presidente marcar, imediatamente, uma nova eleição; o que foi feito, mas, após pressão e articulação do prefeito, o vice retrocedeu”, afirmou Leonardo.

Na entrevista ao site Via 41, os vereadores imploram: “Pedimos à população, à justiça municipal e estadual que tome as devidas providências para que nós possamos voltar para os nossos lares, para ver nossas famílias e abraçar o nosso povo que nos elegeu. Hoje estamos impossibilitados ate de estar em nossa própria cidade por discordarmos do prefeito; é preciso que se garanta o livre e pleno exercício dos nossos mandatos conferidos pela população”

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