Hoje está sendo a inauguração da décima Coelhinho Sorveteria Italiana! A loja, do italiano Bruno Maremmani, virou franquia há três anos e já tem cinco franquias, além das cinco lojas próprias. Ontem foi inaugurada em Vitória, do Espírito Santo, e já tem duas em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Bruno chegou em Porto Seguro há 25 anos. Conta que tinha as sorveterias, mas para crescer a solução foi virar franquia. Para manter a qualidade dos produtos, atendimentos e serviços e abrir muitas lojas, ele afirma que só tendo franqueados. Seu sorvete é artesanal, sem produtos químicos, 90% vindo da Itália e máquinas vindas da Itália. Todo o processo de montar a loja leva um tempo. Antes de abrir são três meses para o treinamento ao franqueado e funcionários.
Atualmente Bruno está com um limite de abrir três franquias por ano, mas a meta é abrir uma por mês, 12 ao ano! Para isso, está fazendo um bem elaborado Business Plan. Para abrir uma sorveteria Coelhinho numa cidade como Porto Seguro custa em torno de 400 mil Reais. A projeção de retorno de investimento ele avisa que se for uma loja de shopping, em média leva dois anos e de rua, de quatro a cinco anos. Isso porquê, no shopping já existe o movimento de pessoas. Na rua tem que fazer a clientela. O segredo do seu sucesso? Ele acredita que é ter um produto de qualidade, mas não só acessível à classe A e B, como em muitas gelaterias de São Paulo, por exemplo. O sorvete dele é “BBB” bom, bonito e barato como o povo brasileiro adora!
No mesmo quarteirão da nova sorveteria, estão mais duas franquias de renome, Cacau Show e a inaugurada nesta semana também Rei do Mate. Gustavo Vieira, franqueado da Cacau Show, veio de Campinas, interior de São Paulo há 24 anos e trabalhava como promoter e produtor de eventos. Resolveu comprar uma franquia da Cacau Show porque vê o chocolate como um produto que todo mundo gosta e também não é caro. Abriu em 2012, sofreu um pouco com a concorrência quando chegou a Lojas Americanas há um ano, mas já recuperou. “Nosso chocolate é diferenciado e as pessoas que experimentam, voltam”, conta o empresário. Hoje sua loja não é vendida por menos de 500 mil. Ele tem em Arraial d’Ajuda também e os faturamentos são parecidos. Os custos em Arraial são mais baixos, mas as vendas também são menores pela quantidade de pessoas. Ele pensou em abrir no bairro do Baianão, mas infelizmente não abriu por questão de segurança. Já viu ano que perto da Páscoa todas lojas tiveram que ser fechadas pelo alto risco de violência e esta é a época que ele mais fatura, teria tido um enorme prejuízo. Gustavo conta que para se lucrar sendo franqueado tem que ser um bom gestor, ter uma ótima administração, seguir os padrões exigidos e trabalhar muito, com poucos funcionários. “A Cacau Show é bem exigente e para ser um franqueado tem que trabalhar duro para atender suas exigências.” Gustavo já recebeu prêmio de melhor franqueado e sua loja é uma das que mais vende do Brasil, sendo que já existem 2400 lojas da Cacau Show no País.
Joel Argolo, proprietário do Rei do Mate e da Zip Náutica, veio de Salvador há cinco meses e escolheu trazer o Rei do Mate para Porto Seguro por se identificar com a marca como consumidor e por já ser reconhecida em todo Brasil, com mais de 300 lojas. A média de investimento para se abrir uma Rei do Mate fica entre 300 e 450 mil Reais. Para ele, as vantagens de se trabalhar com franquias é ter um cardápio pronto, receitas testadas e aprovadas pela AVISA, treinamento em gestão, administração e consultoria. “Uma franquia é um modelo de negócio testado e já aprovado pelo consumidor”, completa Joel.
Virando na Avenida Navegantes, encontramos mais franquias, uma delas a Chiquinho, também de sorvetes, mas diferentes do Coelhinho, não são artesanais, e um dos produtos bem famosos é o Milk Shake, há quem diga que é o melhor que existe, como em sua propaganda, “o melhor da galáxia”. O franqueado é o paulista de Araçatuba, Rodrigo Garcia Domingues que veio em 2015 especialmente para abrir a loja. Depois de procurar pontos em São Mateus, Linhares, Juazeiro, Petrolina, Jequié e rodar muito achou a região de Porto Seguro a melhor para se abrir a franquia. Abriu em Eunápolis e em Porto Seguro e está feliz que os faturamentos de 2016 e 2017 na loja de Eunápolis estão similares, e que neste ano, o primeiro da loja de Porto Seguro, já superou em 7% a sua projeção de vendas. Animado com 2018, está traçando uma projeção otimista. A marca Chiquinho veio da pequena cidade de Frutal, Minas Gerais, de um negócio familiar que se espalhou, hoje já existe mais de 400 lojas no Brasil e uma nos Estados Unidos, onde já serão inauguradas mais duas em breve. Rodrigo conta que a única desvantagem de ser franqueado é que não se pode ter ideias novas, inventar produtos ou propagandas, deve seguir exatamente o que a marca propõe e exige.
E Ano Novo vem mais novidade, quem promete “exportar” uma franquia nascida em Porto Seguro é a empresária Anna Luiza Paciello, dona da excêntrica loja Kombikini. A publicitária carioca que mora em Porto Seguro desde os oito anos de idade e só saiu para cursar faculdade e Pós Gradução em Marketing, também está empolgada com o novo ano. Desde 2014 ela montou a loja de biquínis dentro de uma Kombi com todo charme e detalhes que atraem a atenção de moradores e turistas. Ela possui duas Kombis, uma fica na Barraca do Gaúcho e outra na Beat Beach, ambas na praia de Taperapuã. E agora chegou a hora dela transformar sua marca em franquia. Fez cursos na área e está com o planejamento pronto, já tem pedidos para abrir em Recife, Foz do Iguaçú e Búzios. E quer espalhar pelo litoral do Brasil todo. Ainda não está com o custo fechado, mas acredita que cada Kombikini com uma coleção inclusa de mil biquínis saia num investimento aproximado de 200 mil Reais com as taxas inclusas.
Todos os detalhes para quem deseja abrir uma franquia podem ser encontrados no site da ABF – Associação Brasileira de Franchising. https://www.portaldofranchising.com.br/
