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Prefeitura paga 357 mil reais para sinalizar a cidade de Porto Seguro

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A administração Cláudia Oliveira contratou a empresa SITRAN de MG, para confecção e instalação de placas de advertência de trânsito, pela bagatela de R$357 mil reais. Convém ressaltar que este valor refere-se exclusivamente às placas verticais, instaladas em postes da COELBA ou em postes cilíndricos, confeccionados em aço e nada tem a ver com as faixas de sinalização horizontais, atualmente deflagradas nas ruas e alardeadas pela administração, cujos valores são uma incógnita.

Impressionada com os valores do serviço, a reportagem do JoJô Notícias andou fazendo uma pesquisa de mercado para balizar a contratação feita pela prefeitura.

Em média, as placas confeccionadas em chapas galvanizadas giram em torno de R$40 reais, e os postes galvanizados, em torno de R$ 145 reais. Considerando que toda a sinalização será feita com o conjunto (placa e poste), teríamos o valor de R$185 reais a unidade

Pois bem, caro leitor; o valor pago pela prefeitura daria para instalar quase duas mil placas dessas. Uma demanda com o perfil de metrópoles, tipo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo horizonte etc.

O leitor mais atento poderia nos questionar: e a mão de obra para instalação?

Primeiramente, já consideramos uma estripulia da gestão contratar esse serviço com a instalação, visto que a Secretaria de Trânsito e Serviços Públicos poderia muito bem cuidar disso, empregando inclusive, mão de obra própria ou local. Mas imaginemos que a empresa SITRAN gaste, em valores superestimados, R$100 reais para instalar cada placa dessas, o custo unitário de cada placa passaria pra R$285 reais; ainda assim, os valores pagos pela prefeitura pela contratação do serviço corresponderiam, aproximadamente, a 1500 placas. Faltariam trevos, esquinas, bifurcações e até ruas para a implementação do serviço.

Todos sabem da importância da sinalização, no que diz respeito à ordem no trânsito e na segurança das pessoas. Entretanto, não se pode desconsiderar a lisura e os princípios administrativos da administração que preveem transparência e economicidade nas licitações.

O pregão eletrônico 071/2018, cujo resultado foi publicado no diário oficial de 11 de março de 2019, é mais um escândalo promovido pela gestão da prefeita “fraterna”, Cláudia Oliveira que, certamente, entrará na lista dos investigados e denunciados pela PF e o TCM, em suas próximas ações.

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