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Justiça põe “ordem na casa” em Eunápolis (BA) e susta manobras ilícitas para tomada de poder

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A semana que passou, entrou para a história política do município de Eunápolis, como o que não deve ser feito na política. Após uma sequência de atropelos que caracterizaram a “operação Tabajara”, montada para afastar a prefeita legitimamente e democraticamente eleita pela população de Eunápolis, Cordélia Torres; a justiça, em diversas esferas de poder, despejou uma saraivada de liminares, suspendendo a fatídica sessão, quando se consolidaria a sórdida trama.

A TRAMA

Baseado em denúncias requentadas de um empresário local, que insiste em fazer política sem disputar mandato, a câmara de vereadores, através do presidente Jorge Maécio, acatou as denúncias e desconsiderando apelos e denúncias contra a manobra, marcou a votação em plenário para a quinta-feira, (4/05)

BRIGAS E EMPURRÕES

A reunião no gabinete do presidente da Casa Jorge Maécio, para pautar o projeto de afastamento da prefeita, foi marcada por tensas discussões, brigas, empurrões, quebra de mesas e até saque de armas.

Posição da Justiça

Diante da lambança e do autoritarismo, a justiça interviu e foram expedidas liminares estaduais e municipais, suspendendo a sessão, com previsão de sanções e multas diárias de até R$ 1 milhão, caso da Justiça do Trabalho, em ato de desobediência.

Foram três liminares no total, com destaque para a última, na tarde desta quinta-feira (04/05), do Tribunal de Justiça da Bahia que, através do desembargador José Aras, derrubou o processo da Câmara de Vereadores que vinha tramitando há dias contra a prefeita de Eunápolis Cordélia Torres

Próximos passos

O Desembargador Angelo Jerônimo e Silva Vita deu prazo de até 15 dias para que sejam corrigidas as irregularidades identificadas na constituição da Comissão Processante, que não respeitou a proporcionalidade dos partidos com representação na Casa Legislativa.

A Justiça do Trabalho suspendeu por prazo indeterminado, até que sejam restabelecidas a segurança no trabalho para os agentes públicos e servidores, ameaçados com o clima de terror que se instalou, culminando com saque de arma.

A decisão do Desembargador Jose Aras diz que os atos anteriores à decisão relativa estão preservados, à exceção de suspensão objeto do recurso, tudo isso até posterior deliberação.

Alternativa da oposição

Diante de mais três derrotas fragorosas na justiça, além da humilhante, já imposta pela população nas urnas; resta à oposição pedir música no “Fantástico”.

Qual seria a música?

 

 

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