Sobe para 100 o número de mortos pelas chuvas em Pernambuco
Na manhã desta terça-feira (31/05), a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco confirmou que chegou a 100 o número de óbitos decorrentes das chuvas, deslizamentos e enchentes que atingem o estado desde a última quarta-feira (25/05).
No momento, as forças de segurança concentram as buscas na localização de 16 vítimas, sendo 14 por soterramento nas regiões da Vila dos Milagres, Jardim Monteverde, Curado IV e Areeiro. Há ainda dois registros de pessoas que teriam sido levadas pelas enxurradas em Jaboatão Centro e Paratibe (Paulista).
“Estamos levando em consideração, para as buscas, todos os casos em que há algum relato de desaparecido. Há 14 casos confirmados, com nomes já identificados, depoimentos de parentes, e outros dois em que algum morador apontou a ausência ou cujo relato está impreciso, mas que também são objeto de atenção”, disse o secretário de Defesa Social, Humberto Freire.
De acordo com ele, “todo indício de desaparecimento ou vítima nominada deve ter total empenho das equipes de buscas e salvamento”. “Estamos utilizando, nesta terça-feira, 436 profissionais, entre bombeiros de Pernambuco e de outros estados, bem como demais forças amigas, com emprego de embarcações, cães de busca, aeronaves e todos os recursos disponíveis”, completou.
Os alertas para os riscos trazidos pela chuva aumentaram após a tragédia que afetou Pernambuco. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) afirma que o perigo é maior em 10 estados.
Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas têm risco muito alto para a ocorrência de alagamentos e inundações urbanas nas mesorregiões da Mata Pernambucana, Metropolitana de Recife e Leste Alagoano devido aos acumulados de chuva nos últimos dias.
Amazonas, Roraima, Pará e Amapá têm risco alto para a possibilidade de ocorrência de inundações na região do centro Amazonense devido à previsão de chuvas acima da média na bacia amazônica favorecendo a subida dos níveis dos rios Negro e Solimões, que já se encontram próximos das cotas críticas de transbordamento, e também à propagação da onda de cheia. As informações são do portal Metrópoles.
Fonte: Bahia Notícias