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Cidade brasileira se destaca em lista das menos amigáveis do mundo

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Férias, descanso, paisagens deslumbrantes, culturas vibrantes – quem não adora isso, não é mesmo? Agora, você já se perguntou como seria se a cidade que você está visitando não estivesse tão a fim de te receber?

Bem, uma pesquisa da Preply, plataforma ucraniana de aprendizado de idiomas, quis tirar a prova dos nove e criou um ranking pra lá de curioso: o índice das cidades menos amigáveis do mundo. Isso mesmo, aquelas que parecem dar uma piscadela meio atravessada para os turistas.

O estudo, divulgado em abril, usou seis critérios para calcular esse tal ‘índice de espírito comunitário’: taxa de retorno de visitantes, acomodações amigáveis, respeito da comunidade, aceitação da diversidade, felicidade e facilidade de comunicação.

Destaque negativo

E, quer saber de uma coisa? No ranking de 53 destinos globais, demos as caras. O Rio de Janeiro, nosso querido e mundialmente famoso cartão-postal, ficou lá nos últimos lugares, junto com Délhi e Mumbai, na Índia. O motivo? Pontuação baixa em acomodações amigáveis e segurança.

Enquanto isso, lá no topo, brilhando em primeiro lugar, estava a cidade canadense de Toronto. Oito das dez cidades mais acolhedoras eram de países de língua inglesa, o que dá a entender que ser fluente no idioma de Shakespeare pode dar uma mãozinha na hora da avaliação.

Críticas

Mas, vamos com calma. O estudo não passou batido e levantou várias sobrancelhas. Afinal, os critérios usados realmente medem a amigabilidade de uma cidade ou apenas favorecem aquelas com infraestrutura melhor e mais desenvolvimento econômico?

Além disso, o foco na facilidade de comunicação em inglês não estaria deixando de fora destinos turísticos com experiências culturais ricas, mas com uma barreira linguística um pouco mais desafiadora? E que tal a representatividade global na lista, que parece privilegiar destinos europeus e tradicionais?

Esses questionamentos não são mera picuinha. Eles nos fazem pensar sobre como é importante considerar a diversidade cultural, social e econômica ao avaliar a amigabilidade de uma cidade para estrangeiros.

Portanto, precisamos de critérios mais abrangentes e representativos que reflitam a realidade e as peculiaridades de cada lugar, sem cair na armadilha de estereótipos e preconceitos que acabam por distorcer a percepção e valorização dos diferentes destinos turísticos.

Afinal de contas, se formos pensar bem, até mesmo aquela piscadela atravessada pode ser só uma maneira diferente – e quem sabe até encantadora – de dizer “bem-vindo!”.

Fonte: Mistérios do Mundo

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