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Brasileiro de 5 anos entra em sociedade internacional para pessoas de alto QI

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Filippo de Castro Morgado é o mais novo aprovado na Mensa Internacional; jovem possui QI de 134 — quando a média da população brasileira é de 87

Fundada em 1946, a Mensa Internacional é uma sociedade britânica destinada a pessoas de alto QI de todo o mundo. Nos últimos dias, o brasileiro Filippo de Castro Morgado, de apenas 5 anos, foi o mais novo aprovado da instituição.

Com um Quociente de Inteligência de 134 — sendo que a média brasileira é de 87 —, Filippo é fluente em inglês desde quando tinha três anos. Segundo matéria publicada pelo Universa, do UOL, ele foi autodidata, aprendendo a nova língua através de desenhos animados.

Além do mais, o jovem tem na matemática uma de suas paixões. Ele já resolve equações com números complexos e raiz quadrada, e também já sabe todas as operações matemáticas. Os jogos de raciocínio são outra coisa que Morgado adora fazer.

Diagnóstico complicado

Apesar da recente aprovação, as descobertas das habilidades do garoto não foram simples. Segundo a jornalista Roberta de Castro, mãe de Filippo, o diagnóstico de superdotação só veio depois de diversas dificuldades.

“Quando descobrimos a superdotação, no ano passado, imediatamente comecei a procurar lugares onde ele pudesse se desenvolver com qualidade e pedi ajuda. Não tenho condição financeira de arcar com uma escola”, explica ao Universa.

Porém, duas instituições acabaram oferecendo uma bolsa de estudo ao garoto, que hoje frequenta uma escola trilíngue. O método de aprendizagem lhe ajudou a ter uma rotina muito mais calma.

Ele precisa de estímulos, senão se sente frustrado por não estar aprendendo coisas novas”, conta Roberta.

“Quando um superdotado vai para uma escola comum, acaba não querendo ficar, porque se sente entediado ou pode ser considerado hiperativo ou bagunceiro, já que termina as atividades em sala muito rápido”, continua.

Antes do diagnóstico, porém, a jornalista recorda das dificuldades que teve com o filho. “Conheço mães que levaram os filhos superdotados ao pediatra e os médicos receitaram floral para acalmar a criança, em vez de ajudar com estímulos”.

Atualmente, para ajudar outras mães que possuem filhos superdotados, Roberta chegou a criar um grupo em um aplicativo de comunicação para trocar informações e indicar profissionais para todas as necessidades dos jovens.

“Atualmente, temos neuropediatra, psicólogo, psicopedagoga, neuropsicólogo e pediatras que auxiliam as 100 famílias no grupo”, completa.

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