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PL quer lançar ‘Débora do batom’, presa no 8 de Janeiro, como candidata em 2026

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O Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, cogita lançar o nome da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que ganhou notoriedade ao participar dos atos golpistas e pichar a estátua do STF com a frase “perdeu, mané”, como candidata a deputada federal.

Desde sua prisão no ano passado, Débora ganhou notoriedade no discurso de anistia defendida por parlamentares da direita bolsonarista. Para o deputado federal e líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, sua candidatura representaria “um símbolo da luta pela liberdade”.

“Ela passa a ter, no PL, todo apoio para uma candidatura a deputada federal”, declarou Sóstenes à CNN Brasil. O parlamentar afirmou que espera encontrá-la pessoalmente assim que possível para discutir os próximos passos.

Débora deixou o Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro (SP) na última sexta-feira (28/03), após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, conceder sua prisão domiciliar a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Apesar da liberação, ela segue sob medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de acessar redes sociais, de se comunicar com outros investigados, conceder entrevistas ou receber visitas que não sejam de advogados.

Vale lembrar que, de acordo com a Lei Eleitoral, os partidos podem solicitar o registro da candidatura de qualquer filiado. No entanto, a aprovação da candidatura será avaliada pela Justiça Eleitoral e os candidatos condenados por sentença criminal transitada em julgado, estão com seus direitos políticos suspensos. Por esse motivo, fica impedido de votar e de ser votado enquanto durarem os efeitos da condenação.

Além de Débora, o PL também tem interesse na candidatura de Luísa Cunha, filha de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clézão, manifestante que morreu no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, após sofrer um mal súbito. Segundo Sóstenes, Luísa já demonstrou interesse na proposta do partido.

Fonte: Brasil 247

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