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Governo lança ações para se antecipar a período de alta da dengue; números assustam

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O Ministério da Saúde instalou nesta quinta-feira (9/01) o Centro de Operações de Emergência (COE) para dengue e outras arboviroses.

De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ideia é coordenar o planejamento e a reposta por meio do diálogo constante com estados, municípios, pesquisadores e instituições científicas, além de outras pastas.

De acordo com os dados Painel de Monitoramento de Arboviroses, em 2024, o Brasil registrou 6,6 milhões de casos prováveis de dengue e 6 mil óbitos. Até a quinta-feira (9/01), foram notificados 16,3 mil casos prováveis e 16 óbitos estão em investigação em 2025. Do total de casos 75,4% estão concentrados na região Sudeste.

A versão anterior do plano havia sido lançada em 2022 e, portanto, antes da maior epidemia de dengue já registrada no Brasil, em 2024.

Dentre as ações destacadas pela pasta estão:

  • expansão do método Wolbachia de três para 40 cidades ainda em 2025;
  • implantação de insetos estéreis em aldeias indígenas;
  • borrifação residual intradomiciliar em áreas de grande circulação de pessoas, como creches, escolas e asilos;
  • estações disseminadoras de larvicidas, com previsão de implantação de 150 mil unidades na primeira fase no projeto;
  • uso de Bacillus Thuringiensis Israelensis (BTI) para monitorar e controlar a disseminação do mosquito;
  • instalação de cerca de 3 mil estações disseminadoras de larvicida no Distrito Federal, na região do Sol Nascente, com expansão prevista para outras áreas periféricas do país.

Vacina

De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, a pasta já adquiriu todo o estoque de vacinas contra a dengue disponibilizado pelo fabricante para 2025: 9,5 milhões de doses.

A estratégia do governo federal, segundo Ethel, é intensificar a imunização contra a dengue entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos neste ano, sobretudo diante de um estoque de cerca de 3 milhões de doses distribuídas aos estados e municípios em 2024 e que ainda não foram aplicadas.

Fonte: Agência Brasil

 

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