Um incêndio de grandes proporções vem destruindo por completo o Parque Nacional Monte Pascoal em Porto Seguro.
Até o momento, o fogo vem sendo combatido por brigada voluntária, com cerca de 35 homens, sem a menor condições técnicas e de suporte para a realização do serviço. Falta alimentação, não há equipamentos, nem mesmo ferramentas como enxadas, facão e motosserra para auxiliá-los
.De acordo mensagens recebidas pela nossa redação do pessoal que está na frente do combate, até a água que estão consumindo, está sendo coletada de lagoas de dentro do parque.
O parque abriga em seu entorno cerca de 07 aldeias indígenas e alguns povoados, que juntamente com outras comunidades, lideranças e entidades apelam às autoridades, em caráter de emergência, para socorre-los, já que o único recurso disponível que dispõem, para combater o fogo, é o material humano.
Ainda, segundo o relato da brigada voluntária, o incêndio já consumiu 50% do parque e como a equipe não consegue avançar sem equipamentos e ferramentas apropriadas, o resultado será a destruição total do parque, “O ICMbio já foi avisado, mas parece que não estão acreditando na proporção gigantesca do fogo. Precisamos de trator, motosserra, alimentação e pessoal para enfrentar a situação”, desabafa um líder brigadista,
Mais uma vez, deparamos com a inércia, o despreparo e o abandono da administração municipal frente ao patrimônio natural e cultural/histórico da nossa região. Sabemos que a administração do parque é da alçada do governo federal, mas as tribos indígenas e as comunidades que habitam o seu entorno são cidadãos portossegurenses. Merecem respeito e proteção. A mata que está sendo destruída pertence a todos e como se encontra em suas terras, o município de Porto Seguro é seu fiel depositário.
Repito aqui o apelo de socorro dos brigadistas. Estão precisando de coisas básicas: alimentação água e ferramentas apropriadas para o desempenho da tarefa. Se o município não pode auxiliar no combate, que acione as autoridades competentes para ajudar evitar desastre ecológico de imensa repercussão negativa e consequências social e ambiental imponderáveis.
Como podemos ajudar? Há uma maneira de contato para enviar alimentos, água…? O certo deveria ser as autoridades tomarem conta, mas diante da situação urgente, quero muito ajudar!
Bom dia, Juliana. Acredito que a melhor forma para saber como ajudar seja entrando em contato com o ICMBio, responsável pela administração do Parque, para ter maiores informações.