O Portal de notícias de Porto Seguro

Uma cidade para ser bela exige dos moradores vigilância, zelo e preservação de seus equipamentos

0

A Terra Mãe do Brasil foi contemplada, pela natureza, pela beleza de suas praias, da sua vegetação, da sua geografia e porque não dizer, do seu povo forte, ancorado no porto mais seguro da Bahia e do Brasil.

Entretanto, o tempo e a modernidade exigem intervenções de infraestrutura importantes para adequação ao fluxo de visitantes e às iniciativas de empreendedores que se encantam com o município e apostam no seu futuro.

 

A natureza e o comportamento humano tendem, muitas vezes, identificar culpados e apontar erros, como fuga para sobrevivência, transferindo, indevidamente, responsabilidades, das quais não pode e nem deve se imiscuir.

É comum atribuirmos ao vizinho, ao patrão, ao desconhecido e principalmente ao prefeito o estado de conservação e a ausência de equipamentos necessários ao turismo, à limpeza, ao paisagismo e à indispensável e salutar convivência social.

A população de Porto Seguro está recebendo um conjunto de obras de uma importância e marco histórico super relevante: a Nova Passarela da Cultura, as ágeis e belíssimas rotatórias, a revitalização de Praças e logradouros e, em breve, modernização de equipamentos de saúde e educação.

A população além de valorizar esses benefícios, precisa protege-los dos vândalos, conservá-los e, sobretudo, fiscalizar o uso desses equipamentos. Achar que esse é o papel apenas da administração é um grande equívoco. Esses equipamentos pertencem à cidade, portanto é responsabilidade de todos cuidá-los e preservá-los.

Não queremos com essa manifestação remover da administração suas atribuições, mas inserir, como em toda cidade histórica e turística, a população como observadora e maior protetora de seus bens.

Não podemos nos silenciar diante de ações de vandalismo, depredações e até roubos daquilo que nos pertence e que nos promove como cidadãos de uma cidade cobiçada e admirada no planeta. É inadmissível que a prefeitura assente lixeiras na cidade, como foi feito recentemente, e as pessoas as roubem. Temos uma Praça denominada Praça do Relógio, no coração da cidade, mas sem relógio; dois foram colocados ali; todos furtados. Ninguém sabe, ninguém viu. A prefeitura limpa as praias, faz mutirões com organizações sociais para isso, e as pessoas descartam garrafas, tampas, tocos de cigarro, embalagens plásticas e o escambau nas margens dos oceanos e de nossos rios. Precisamos ter a consciência de não fazer e não deixar que os outros o façam. Temos que denunciar, educar, valorizar e preservar o que Deus nos deu e as obras de equipamento ofertadas pela prefeitura. Do contrário, é como enxugar gelo.

 

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.