Organizar um evento “verde”, preocupado com o passado, o presente e o futuro, significa mais que tomar cuidado com o consumo de energia e conter a geração de resíduos. Exige propor uma nova relação com a natureza, fazer um resgate histórico e usar muita criatividade e inovação para resolver problemas. Um festival de bem-estar e sustentabilidade que começa na próxima semana em Trancoso, na Bahia, quer liderar pelo exemplo e se tornar referência global como catalisador para iniciativas de regeneração.
Com esses propósitos foi criado o R.evolution Fest, que vai ocorrer de 11 e 15 de outubro. O evento inédito que vai discutir temas relacionados a sustentabilidade, saúde, bem-estar e espiritualidade. Responsável pela organização, a empreendedora de impacto social carioca Luiza Figueira de Mello, que também está à frente do World Happiness Fest no Brasil, junto com Henrique Bueno – fórum da felicidade e bem-estar global presente em mais de 60 cidades do mundo –, destaca que o festival será o primeiro passo de um objetivo ainda mais amplo.
A empreendedora, que frequenta o local desde a década de 1990, acompanha a cada ano as transformações que o vilarejo vem sofrendo. Por isso, quis fazer algo com efeito positivo para a região. O evento, destaca ela, tem como missão criar um Polo Internacional de Consciência e Regeneração, inspirado nos 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). O polo deverá contar com uma agenda de desenvolvimento sustentável, com metas a serem cumpridas no decorrer dos anos, entre as edições do festival.
Para a primeira edição, esperam-se cerca de 3 mil pessoas. O objetivo dos organizadores é realizar o festival anualmente na região, com a presença de pensadores contemporâneos e referências em assuntos relacionados à arte, educação, inclusão e inovação, entre outros temas.
Fruto de uma parceria da plataforma de autoconhecimento R.evolution Club com o Movimento União Trancoso e outras organizações da região, o festival deverá — pelos planos dos organizadores — inspirar outras comunidades, no Brasil e no mundo, a se engajar em práticas de regeneração e sustentabilidade. Luiza imagina um movimento que promova intercâmbio, gere novas campanhas de conscientização global, engaje voluntários de diferentes lugares, ofereça programas educativos à distância e crie uma rede global de valorização da diversidade cultural
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Fonte: Um Só Planeta
