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200 famílias podem ficar desalojadas perto do Parque Ecológico

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Durante tumultuada sessão da Câmara Municipal de Porto Seguro, ocorrida nesta quinta-feira, 14 de junho, no meio do plenário lotado por servidores públicos, que tinham como interesse em comum, os projetos de lei dos quais visavam a reforma dos Planos de Carreiras – acabou sendo retirado de pauta -, uma voz eclodiu. Era Laurêncio dos Santos Barbosa, morador de um bairro, praticamente desconhecido na Terra Mater, o Jardim Novo Brasil, que fica localizado perto do Parque Ecológico III.

O morador teme perder sua casa, uma vez que uma liminar, já deferida pela Justiça, solicitou a reintegração de posse na área que, hoje, vivem cerca de 200 famílias. Pelo que conta o morador, os terrenos foram cedidos na época da gestão de Jânio Natal. “A área havia se tornado caução de débito de IPTU e foi doado para o povo. Não havia herdeiros do terreno e agora (em 2016) apareceu. Eu não conheço”, explica.

Com documentos retirados do setor de Tributos da Prefeitura em mãos, Laurêncio diz que o imóvel tinha um débito de mais de R$ 1 mi de IPTU. Ele mostra que uma tal de Imobiliária Seissa Cardozo, seria a beneficiada.

Conforme Laurência, a Justiça já comunicou a Polícia Militar que já solicitou a retirada das pessoas de suas casas até o dia 22 de junho, quando será cumprida a reintegração de posse. “Agora você imagina, todas essas pessoas que construíram suas casas, como vamos ficar?”, questiona.

Segundo Laurêncio, sua situação é a mesma de, pelo menos, 90% dessas 200 famílias, que deverão na próxima semana ficar sem lar.

Segundo o Secretário de Comunicação Social, Cézar Aguiar, a Prefeitura não vai se manifestar, por se tratar de assunto particular, entre o herdeiro do imóvel e a comunidade do Jardim Novo Brasil.

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