O prédio do antigo Fórum Dr. Ozório de Menezes, situado à Praça Antonio Carlos Magalhães, no centro da cidade, em situação de abandono total, sem nenhuma segurança e uso social, é um triste retrato do descaso e irresponsabilidade das autoridades com o patrimônio publico.
A situação é lamentável. O abandono do imóvel, sem nenhum aproveitamento de sua área, colocou o imóvel vulnerável a depredação. O patrimônio público tem sido destruído, como os aparelhos de ar condicionado, que foram despedaçados por desconhecidos.
O espaço virou banheiro público dos moradores em situação de rua. O odor de fezes já pode ser sentido nas imediações, causando transtorno aos moradores, comerciantes e transeuntes.
O vice-prefeito Beto Axé-Moi, chegou a anunciar no período em que substituiu a prefeita afastada pelo MP, Cláudia Oliveira, que teria viabilizado junto ao Tribunal de Justiça da Bahia, para que as antigas instalações do Fórum, no Centro da cidade, fossem cedidas ao município para abrigar secretarias municipais, gerando uma economia altamente positiva para os cofres públicos, de mais de R$ 500 mil por ano. Ficou só no anúncio. Nada evoluiu neste sentido.
Enquanto presenciamos os vereadores se manifestando em plenário, de forma indignada, pela faltar de estacionamento para o poder legislativo, vivenciamos um absurdo destes, que poderia solucionar, não apenas essa questão, como outras demandas do município
Além da polícia, que já foi contatada inúmeras vezes e informada que o prédio tinha sido ocupado, várias denúncias foram feitas ao TJ-BA, exigindo presença de um segurança patrimonial e limpeza regular do imóvel, que além das fezes está dominado pelo mato.
Em certa ocasião, chegaram a retirar mais de 10 pessoas dormindo no local.
Infelizmente, a negligência e o ultraje administrativos prevalecem sobre o sensato e o correto; sempre contrariando os princípios constitucionais da moralidade, economicidade e probidade administrativa.