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Votação de vetos causa constrangimento à Casa Legislativa

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A sessão extraordinária desta terça-feira, 25 de agosto de 2020, foi destinada, praticamente, para a votação dos vetos que a prefeita municipal, Cláudia Oliveira fez, para quatro projetos de leis.

Dois desses projetos beneficiavam duas classes que estavam presentes na Casa Legislativa: uma referente aos Guardas Civis Municipais, outra aos músicos de Porto Seguro.

Ao longo do pequeno expediente, vários vereadores disseram para a platéia que votariam contra os vetos da prefeita, sobretudo, para o que beneficia a classe dos guardas civis, que estavam em grande número, no auditório.

No entanto, na hora da votação, pelo menos um vereador, “mudou de idéia” e, no caso do projeto que beneficiava os guardas, foi determinante para que o veto fosse mantido. O placar de 11 a 3 determinou a manutenção do veto. Ou seja, por um voto, o veto não foi derrubado.

O que causou maior constrangimento é que pelos pronunciamentos realizados durante o pequeno expediente, entendia-se que o veto seria derrubado, pelo apoio que os vereadores deram à classe dos guardas civis.

Como a votação era secreta, algum vereador falou a favor da classe, aproveitando o palanque que a tribuna da Casa proporciona, mas no papel votou pela manutenção do veto e contra os trabalhadores.

Isto causou um mal estar entre os edis.

Alguns vereadores tiveram a precaução de tirar foto de seu voto para provar que estavam confirmando o que havia dito, outros não fizeram.

O vereador Élio Brasil saiu em cima do colega Geraldo Contador.

A platéia seguiu acusando Geraldo Contador, e ele se defendendo: “alguém de vocês viram meu voto?”.

Na sua defesa, o edil e líder do Governo Rodrigo Borges utilizou a fala, para rechaçar a atitude de Élio Brasil com o colega Geraldo e foi bastante vaiado por isso.

O vereador Bolinha utilizou o microfone para definir, literalmente, o que é contradição no dicionário.

O vereador Lázaro denominou como duas caras, o vereador que falou uma coisa e fez outra.

Já a vereadora Lívia Bittencourt, disse que “a pior coisa na política, são aqueles que fazem uma coisa na frente e outra por trás”.

A presidente da Casa, Ariana Prates, disse que estava com seu coração doendo. “Os que votaram a favor dos vetos, votaram contra o povo. Os projetos são a favor da comunidade e não oferecem prejuízo financeiro algum ao município”.

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