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Sob nova direção, Câmara realiza 1ª sessão ordinária do biênio 2019/20 em Porto Seguro

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Após idas e vindas, manobras e tentativas nada republicanas de boicotar a eleição da nova mesa diretora da Câmara de Porto Seguro, aconteceu nesta quinta-feira, 07/02 a 1ª sessão ordinária do biênio 2019/20.

Já sob o comando de Ariana Prates, presidente; Lázaro Lopes, vice-presidente; Bolinha, 1º secretário e Robério Moura, 2º secretário, a sessão transcorreu com o mesmo rito das anteriores, tendo como única inovação, a leitura dos requerimentos, que antes eram feitos em bloco, e agora passaram a serem lidos individualmente, e a eliminação do painel eletrônico, cujo contrato foi cancelado.

Vereadores Élio Brasil e Van Van

A alteração na leitura dos requerimentos foi defendida pelos vereadores Élio Brasil e Cacique Renivaldo, que viram na medida a oportunidade do vereador fazer sua defesa mais enfática da proposição e facilitar para o público a identificação do vereador que a encaminhou. Entretanto, a bancada governista, à exceção do líder, Dilmo Santiago, criticaram a alteração com a alegação de que haverá momentos em que a sessão se estenderá devido ao número de requerimentos apresentados.

No pequeno expediente, aqueles que fizeram o uso da tribuna, o fizeram para elogiar o volume de obras que estão acontecendo em todo o município. A exceção ficou por conta do vereador e 2º secretário da Casa, Robério Moura, que não poupou críticas à administração ao denunciar o estado de abandono de Trancoso e dos distritos da Orla Sul. “Aqui em Trancoso nada acontece. Daqui a pouco vão colocar a culpa nas chuvas. Porque não fazem antes. São ruas precisando de aterro; o trânsito um caos. Tá faltando boa vontade. É preciso enxergar Trancoso com seu potencial turístico que representa”, desabafou o vereador Robério Moura.

Numa “questão de ordem”, o vereador Rodrigo Borges, corajosamente, se posicionou sobre o modelo de votação na Casa, “Temos que acabar com o voto secreto aqui. O voto tem que ser aberto para que todos saibam qual a posição do vereador”, afirmou Rodrigo Borges.

É bom lembrar que essa questão do voto aberto foi um dos expedientes usados pela bancada da prefeita na Casa, com o claro propósito de catimbar e postergar o processo eleitoral, naquele momento, com um mandado de segurança impetrado pelo vereador Wilson Machado, evidentemente orientado pelos “fraternos”, cobrando o voto aberto na eleição, quando o RI (Regimento Interno) previa o voto secreto. Resta saber se o exímio democrata Wilson Machado tem a mesma opinião sobre a votação das contas da prefeita Cláudia Oliveira, que devem ser pautadas a qualquer momento. “Pau que dá em Chico dá em Francisco”. Vamos aguardar!

Ao final, os vereadores se envolveram num entrevero sobre horário das sessões e estacionamento para os veículos dos “edis”. Com relação ao horário das sessões, creio que a presidente precisa avaliar a questão sobre a ótica da população, não levando em conta as dificuldades individuais de cada vereador como sugeriu o vereador governista Geraldo Contador. Sobre o estacionamento para os “edis”, enquanto não se definir um local, sugiro que os vereadores paguem para estacionar seus veículos como qualquer cidadão, Não é possível que, uma vez por semana, um vereador não possa desembolsar cerca de dez reais por um período de duas, três horas para cumprir seus compromissos.  

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