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Prisão do ex vice-prefeito de Porto Seguro serve como alerta para o prefeito de Cabrália que tomou posse nesta quarta (16/06)

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O vice-prefeito de Santa Cruz Cabrália, Carlos Lero, que assumiu o cargo de prefeito, nesta quarta-feira (16/06), em função do executivo ter sido afastado do cargo , por decisão da justiça, devido ao seu envolvimento em desvios e em todo tipo de irregularidades cometidas contra o erário dos municípios da Costa do Descobrimento (Eunápolis, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália), precisa ser pró- ativo, independente e se livrar dessa bagagem maldita dos fraternos.

Ao contrário do seu discurso de posse na manhã desta quarta-feira, quando disse que não fará mudança alguma na estrutura do governo, “somos um grupo e foi esse grupo que ganhou a reeleição. Nossa equipe vem fazendo a melhor administração que nossa cidade já viu e não vamos mudar nada da estrutura administrativa da cidade”; Carlos Lero precisa substituir sua equipe e tem que entender que a associação a este grupo vai macular sua administração e deixá-la, permanentemente, na mira das autoridades judiciais que já relataram a migração do pessoal envolvido nas maracutaias em Porto Seguro e Eunápolis, para o município de Santa cruz Cabrália. Inclusive, este foi um dos motivos do afastamento do ex-prefeito fraterno, Agnelo Santos, de acordo relatório da Polícia Federal.

Carlos Lero e sua equipe

Faz-se necessário que imponha uma gestão diferente e distanciada das pessoas e das práticas administrativas perversas e condenadas pelo MPF e PF; caso contrário terá o mesmo destino do ex vice-prefeito de Porto Seguro que ao substituir a fraterna Cláudia Oliveira, durante seu afastamento por seis meses, cometeu o mesmo equívoco e hoje se encontra preso em prisão domiciliar e respondendo processo, por ter mantido equipe viciada e dado continuidade à administração, de forma semelhante à sua antecessora.

Lero tem um grupo forte e capaz de gerir o município, como reconheceu o próprio Agnelo, quando o escolheu, novamente, para ser seu vice. Já teve uma oportunidade para se livrar desse espólio fraterno; não o fez. Se vacilar mais uma vez estará desenhando o seu próprio destino ou o do atual presidente da Câmara de Vereadores local.

Cabrália não merece passar por esse vexame político e muito menos permanecer nessa insegurança administrativa representada por essa estrutura montada e assessorada para gerir o município, com interesses contrários e prejudiciais à população.

Em analogia à história do Brasil e ao significado histórico que Cabrália representa para o país; refaça o gesto de Dom Pedro I, não aguarde os 180 dias e, às margens do Rio João de Tiba, ecoe o grito de independência e faça sua história libertando a histórica e maravilhosa Cabrália dos tiranos oportunistas e aproveitadores.

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