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Empresa investigada na “operação fraternos” celebrou contratos de mais de R$29 milhões com a prefeitura de Porto Seguro

Os valores milionários citados acima teriam sido distribuídos entre várias pessoas tidos como membros da “ORCRIM”, pela Polícia federal.

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A Steel Empreendimentos Ltda, que funcionava com a razão social de Editora Universitária Americana Ltda até março de 2015, e cuidava de edição e vendas de livros, foi contemplada de setembro de 2015 até meados de 2017, nada mais, nada menos com 29 milhões de reais para realizar serviços de calçamento em bloquetes no município de Porto Seguro.

A empresa, uma das principais investigadas na operação fraternos, criou uma rede de envolvidos na distribuição das propinas, numa espécie de árvore genealógica, na tentativa de dificultar e confundir a origem do dinheiro, a rota de depósitos, os beneficiados, etc., e ocultar uma maracutaia  de causar sustos e suspense maiores que os filmes de Alfred Hitchcock.

Pois bem! Se formos citar aqui o número de pessoas envolvidas, tornaria essa leitura extremamente maçante. Mas adiantamos que são muitos e diversos os participantes. Variam de empresários, trabalhadores na construção civil, políticos, ex-políticos, parentes de políticos, enfim, uma verdadeira “confraria da propina”.

Conhecíamos a “ciranda da propina”, que já fôra denunciada pela Polícia Federal como um esquema que alimentava a “operação fraternos”, com o revezamento das mesmas empresas nos certames licitatórios promovidos pelas prefeituras de Eunápolis, Porto Seguro e Sta. Cruz Cabrália. Agora, vem à tona, a “confraria da propina”.

Oportunamente, estaremos divulgando aqui, No Jojô Notícias, o nome de todos os envolvidos. É de estarrecer todos os cidadãos. Não apenas pelas personalidades envolvidas, mas também pelos valores saqueados dos cofres públicos municipais.

A Steel foi constituída com “laranjas” que residem em bairros populares de Salvador, cujos rendimentos mensais, não ultrapassam  R$1.500, com o objetivo único de fraudar o caráter competitivo dos certames e desviar recursos públicos do município

O capital social da empresa é de R$500. 000. Valor anos-luz da capacidade financeira e econômica dos seus sócios, que eram pedreiros.

Quando a Policia federal e o Ministério Público Federal fala em R$250 milhões desviados dos cofres do município, os apaniguados e defensores da gestora afastada, a “imprensa do bem”, rebatem e acusam a “operação fraternos” de palhaçada.

A verdade é que o quebra-cabeça está sendo desmontado. O que veio á tona agora se trata apenas da Sthill. O calvário dessa confraria apenas inicia-se. As revelações sobre as movimentações das empresas GRP, Betopão, LTX Empreendimentos, Litoral Sul, Citrino Logística, Capital Factoring Ltda, Mineração Porto Seguro, assim como os depoimentos de Margareth Marinho Santos-pivô da operação-, ainda não saíram do forno

Os valores milionários citados acima teriam sido distribuídos entre várias pessoas tidos como membros da “ORCRIM”(Organização Criminosa) pela Polícia federal.

O que esses ordinários não contavam, era com a astúcia e a competência da Polícia Federal e do Ministério Público, em desvendar esse assombroso enredo holiwoodiano, em tempo hábil de impedir a consolidação do terrível e inescrupuloso “Império Oliveira”.

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