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Em discurso no 1º de maio Lula associa o desemprego à taxa de juros o e critica a inutilidade da oposição amparada nas fake-news

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez nesta segunda-feira, 1º de maio, novas críticas à taxa de juros no País que, segundo ele, é responsável, em parte, “pela situação que vivemos hoje”, em referência ao desemprego. A crítica faz parte dos embates que perduram há meses entre o governo federal e o Banco Central, sob comando de Roberto Campos Neto.

“Não podemos viver em um País onde a taxa de juros não controla a inflação. Ela controla, na verdade, o desemprego, porque ela é responsável por uma parte da situação que vivemos hoje”, declarou o presidente da República, em ato do Dia do Trabalhador no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

Lula esteve acompanhado dos ministros do Trabalho, Luiz Marinho, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, das Mulheres, Cida Gonçalves, e da presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann.

No discurso, Lula agradeceu às centrais sindicais por terem dado a ele novo mandato para “consertar o País”. De acordo com ele, a missão de sua nova gestão é mostrar que o Brasil pode voltar a sorrir. “O povo não vai permanecer vítima do ódio”, disse. “Não podemos viver em um País em que a escola e o emprego não são levados a sério.”

“Eles tentaram dar um golpe no dia 8. Todas as pessoas que tentaram dar golpe serão presas”, prometeu. Sobre a atuação no dia a dia, para evitar informações falsas, o presidente ainda alertou: “Não pode mandar mensagem mentirosa, não pode passar para frente aquilo que você sabe que pode prejudicar a pessoa. A mentira nunca levou ninguém a lugar nenhum

“Foi a verdade que derrotou o ex-presidente da República”, disse.

As críticas à taxa de juros tiveram forte espaço no ato. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, afirmou que “a partir de amanhã (terça-feira), o movimento sindical estará em luta permanente pela redução da taxa de juros no País”.

Assim como outras lideranças, ele elogiou as medidas de Lula e seus 100 primeiros dias de governo.

 

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