Numa eleição muito aguardada, o atual presidente do senado, Rodrigo Pacheco é reeleito à presidência do senado e do Congresso Nacional, nesta quarta-feira, (01/02/2023)
Pacheco obteve 49 votos contra 32 do seu adversário, Rogério Marinho.
A vitória confortável foi um alívio para o governo de Luís Inácio da Silva, que via em Rogério Marinho (PL)- candidato de oposição ao governo federal- um entrave para aprovação de suas pautas e promessas de campanha. O governo federal colocou toda a sua base de apoio política para construir a vitória de Rodrigo Pacheco.
O esforço do governo, inclusive, fez o presidente desincompatibilizar cinco ministros do cargo para que os mesmos tomassem posse e votassem no seu candidato.
Com um perfil equilibrado e de diálogo, Pacheco demonstrou ser um intransigente defensor da democracia e da Constituição e se colocou, veementemente, contra os ataques ao Estado Democrático de Direito que culminou com os trágicos incidentes do dia 8 de janeiro.
Em seu discurso, já como presidente reeleito, Rodrigo Pacheco agradeceu aos pares, cumprimentou o adversário Rogério Marinho e destacou o presidente do seu partido, Otto Alencar (PSD) pela confiança e dedicação na sua campanha vitoriosa.
“Assumo a presidência do senado com humildade, serenidade, respeito e comprometimento com os princípios constitucionais.
Ao falar do seu estado de origem (MG), Pacheco citou Guimarães Rosa: “Minas Gerais são muitas”.
Por fim, O presidente do senado criticou as narrativas inverídicas; “o discurso de ódio, das mentiras, do golpe devem ser combatidos com a verdade, a paz, mas com o rigor das leis. As divergências têm que ser resolvidas pacificamente; o que não quer dizer omissão. Temos que enfrentar a desinformação de forma clara e assertiva. Os acontecimentos do 8 de janeiro estão sendo superados, mas jamais serão esquecidos”, disse Pacheco.