Dois homens suspeitos de envolvimento no assassinato do motorista por aplicativo Weverton Antônio dos Santos, no dia 13 de maio, foram presos neste sábado (19/07). Eles foram alvos da Operação Colecionador, deflagrada pela Polícia Civil contra uma facção criminosa atuante no extremo sul da Bahia.
Weverton foi morto e esquartejado em Eunápolis, em um crime que chocou a população local. O rapaz de 29 anos foi sequestrado e torturado pelos criminosos, que ainda filmaram o crime e enviaram a contatos na agenda do celular dele. O carro do motorista foi encontrado abandonado em uma estrada de terra, no distrito de Pindorama.

Questionada pelo g1, a Polícia Civil disse que as motivações do crime seguem sendo apuradas. O que se sabe é que os suspeitos são integrantes de uma organização criminosa, com atuação no tráfico de drogas em Eunápolis e região.
Com as duas prisões realizadas neste sábado, chega a quatro o número de pessoas já capturadas por conta do homicídio do motorista. No dia 20 de maio, um suspeito foi capturado. Depois, em junho, um adolescente investigado por participação no homicídio foi apreendido. Os mandantes do crime também tiveram suas prisões decretadas pela Justiça.
De modo geral, a operação deflagrada nesta manhã cumpriu três mandados de busca e apreensão domiciliar e um mandado de prisão preventiva contra um suspeito de manter em seu celular vídeos de pessoas mortas pela facção. Outra pessoa foi presa em flagrante.
No total, foram apreendidas drogas, balanças de precisão, embalagens para acondicionamento de entorpecentes e munições.
A operação contou com a participação de diversas instituições: Força-Tarefa da Polícia Federal (PF) em Porto Seguro, 1ª Delegacia Territorial de Eunápolis, Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) da cidade, Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), 23ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core), Companhia de Policiamento Regional – Extremo Sul (CPR-Extremo Sul), Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar, Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco Sul) do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).
Os presos permanecem à disposição da Justiça. Segundo as autoridades, novas fases da operação não são descartadas.
Fonte: G1 Bahia