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Posse do novo Ministro de TSE, Alexandre de Moraes reúne políticos de diversas matizes: Lula e Bolsonaro estavam presentes

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O encontro entre a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e seu sucessor pós-impeachment, Michel Temer, finalmente ocorreu. Foi nesta terça-feira (16/8), na posse do ministro Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Estrategicamente posicionados pelo cerimonial, Lula e José Sarney os separaram. Todos em um espaço reservado para ex-presidentes durante a cerimônia.

A posse do ministro e agora presidente do TSE, Alexandre de Moraes, contou com a presença de ex-presidentes, governadores, prefeitos e representantes do poder Legislativo e Executivo e embaixadores de diversos países

Presidente e vice-presidente do TSE, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski, respectivamente.

Em seu discurso de posse Moraes destacou que a justiça eleitoral terá atuação mínima, mas será célere, ágil e implacável com aqueles que tentarem infringir a democracia com discursos de ódio, intolerância e notícias falsas, especialmente nas redes sociais, com as conhecidas e imprudentes “fake News”.

“A presença de todos vocês aqui sinaliza que o tempo é de união de esperança e de consagração da democracia”, disse Alexandre.

Um discurso que poderia ser considerado absolutamente normal, em qualquer outro momento de posse de presidente do TSE, não fosse o momento atual de ataques ao sistema eleitoral brasileiro e às urnas eletrônicas proferidas pelo presidente Jair Bolsonaro.

 

O novo ministro do TSE reiterou que o sistema eleitoral brasileiro é um dos mais completos e respeitados do mundo, com divulgação do resultado no mesmo dia das eleições e finalizou: a liberdade de expressão não é liberdade de agressão, não é liberdade de ataques e destruição das instituições e de destruição de imagens co discursos de ódio. A democracia é o único caminho. A justiça eleitoral brasileira está preparada para defende-la e proteger a soberania do povo emanada das urnas eletrônicas.

Moraes será responsável pelo TSE ao longo dos próximos dois anos. O ministro Ricardo Lewandowski assume a vice-presidência.

 

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