Agência do Governo Baiano explica descarte de carne, em aterro sanitário, na cidade de Teixeira de Freitas.
Em relação ao vídeo veiculado nas redes sociais, inclusive aqui, no JoJô Notícias, onde se exibia um descarte de grande quantidade de carcaças bovinas, no aterro sanitário da cidade do extremo sul baiano, Teixeira de Freitas, a ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) divulgou nota técnica, neste domingo (26/07)condenando a exploração inconseqüente do fato, tentando induzir pessoas ao erro, e tirar proveito político da fragilidade social de uma parcela significativa da população.
De acordo a “nota técnica” divulgada, a carga apreendida, de 20 carcaças bovinas, não tinha procedência comprovada e nem documentação fiscal e, a decisão de enterrá-la em aterro sanitário legalizado, segue todas as precauções necessárias e previstas na legislação, como prevenção a possíveis intoxicações provocadas pelo produto de origem desconhecida e acondicionada de forma inadequada.
“Comercializar carne nessas condições é crime”, afirmou o diretor da Adab, Maurício Bacelar.
Segundo Bacelar, o artigo 51 do decreto 7854/2000 prevê o aterramento de animais mortos, o que foi feito com a carga, ou a destruição através do fogo. “Todos os procedimentos previstos nos programas de profilaxia, controle e combate de doenças transmitidas por animais pelo órgão de defesa sanitária estadual foram observados. No ato da apreensão, as carcaças estavam em péssimas condições de acondicionamento, sem nenhum sistema de refrigeração, apresentando alta temperatura, muito além dos 7ºC regulamentados pela legislação sanitária, em estado de putrefação e não foi apresentado nenhum documento que identificasse a origem do produto.
Bacelar afirmou que “a distribuição de carnes nas condições da carga apreendida, impõe sérios riscos ao consumidor, pela ingestão de produtos de origem animal oriundos de abate clandestino, podendo adquirir diversas doenças, entre elas zoonoses. As medidas foram adotadas para proteger a saúde dos baianos”. Segundo Bacelar,
O diretor da Adab, Maurício Bacelar, repudiou a tentativa de se utilizar o fato de forma política. “O que nos deixa estarrecidos é assistir pessoas tentando tirar proveito político de uma ação legal e em defesa da comunidade. Pessoas que, de uma maneira inadvertida, foram lá tentar aproveitar aquela carne como alimento, estão sendo utilizadas com objetivos políticos. Isso é inadmissível”.
Veja abaixo a nota na íntegra: