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Ocupação de calçadas e praças também é problema na sede

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Se em Arraial d’Ajuda, a comunidade – empresários, comerciantes e moradores – do entorno da Praça São Braz estão realizando um abaixo-assinado, cobrando da Prefeitura o controle da ocupação das praças do centro do distrito, além de outras inúmeras reclamações, a situação de Porto Seguro (sede) não difere muito. Pelo contrário, os problemas são os mesmos.

A reportagem do Jojô Notícias percorreu as praças Inaiá, Bandeira, Relógio, Manoel Ribeiro Coelho e a da Balsa, e em todas elas existe uma ocupação desordenada por parte de ambulantes, comerciantes, moradores de rua etc.

Assim como está registrado no documento que a comunidade do Arraial vem assinando, a Feira do Livro que ocupa uma praça inteira no centro do distrito, também está instalada há meses numa grande área da praça do Relógio em Porto Seguro.

Não precisa ser fiscal para constatar as inúmeras irregularidades na ocupação das praças e calçadas em Porto Seguro. Para o turista Juliano Martins, de Juiz de Fora, Minas Gerais, é uma poluição visual, incompatível para uma cidade turística. “Fica muito feio para uma cidade como Porto Seguro, além da dificuldade que temos em permanecer nas calçadas”, analisa.

E não são apenas os ambulantes que ocupam as calçadas e as ruas, os comerciantes também utilizam parte da calçada com mostruários, manequins e estandes, numa guerra pelo espaço da qual quem sai sempre perdendo são os transeuntes.

O comerciante José Figueiredo, proprietário de uma loja, perto da Praça do Relógio, justifica que ocupa uma parte da calçada, porque os ambulantes também fazem. “Eles não pagam aluguel e nem os impostos como nós. Enquanto, eles poderem, eu vou fazer”, explica.

Para o ambulante Edilson Marques, a praça é o lugar que pode trabalhar. “Nós estamos aqui, faça sol, faça chuva. Precisamos trabalhar e ganhar nosso dinheiro”, diz.

O certo é que o pedestre tem uma tarefa muito difícil na tentativa de se manter na calçada. Perto do tradicional Restaurante Tia Nenzinha na Passarela do Descobrimento, ou entre os shoppings Avenida e Oceania, o corredor, que se forma entre as barracas dos ambulantes e as mercadorias expostas pelos comerciantes, é bastante estreito e com o fluxo a noite de turistas fica, praticamente, impossível de passar.

O problema não é de hoje, mas a Prefeitura não faz nada para tentar solucionar. Nossa reportagem entrou em contato com o secretário de Trânsito e Serviços Públicos, Fábio Costa Silva, mas ele sequer respondeu a mensagem que enviamos no seu Whatsapp.

 

  1. Rosalvo Junior Diz

    Faz tempo que eu deixei de me hospedar em Porto Seguro. Uma cidade de potencial enorme para o turismo, mas que parece ser governada, apenas, para atender interesses de políticos e pessoas a esses atreladas, cuja finalidade de fim é o enriquecimento ilícito dos envolvidos – e nisso se pode incluir os vereadores eleitos pela população, claro, ferozes defensores de um modelo de governança que lhes favorece também. Citarei aqui, apenas, e para não me alongar mais, o caso da travessia Porto Seguro a Arraial D’Ajuda… Uma vergonha aquele sistema de balsas e vendedores de bilhetes e ambulantes e traficantes e apaniguados do próprio “sistema” que os mantém beneficiários e reféns uns dos outros. E a ponte que ligaria Porto a Arraial, virá algum dia? Não creio… Talvez… mesmo assim se Pedro Álvares Cabra voltar … não curto reincarnação… A ponte do Rio Buranhém nunca virá… Infelizmente!

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