Prefeito resgata respeito aos educadores e retoma pagamento de gratificações aos coordenadores pedagógicos e regência dos professores

Cumprindo promessa de campanha, o prefeito Jânio Natal iniciou nesta quarta-feira, (10/02) o pagamento subtraído pela ex-gestora Cláudia Oliveira dos servidores da educação que diz respeito às gratificações para coordenadores pedagógicos e regência de classe, Os valores variam de R$400 a R$700 no contracheque de cada servidor, totalizando cerca de R$ 630 mil mensais a mais na folha de pagamento da Secretaria, corrigindo um erro histórico da gestão anterior.

A suspensão dessas gratificações provocou o afastamento definitivo dos professores de suas escolas, ocasionando um abismo abissal entre alunos, professores e comunidade acadêmica em geral.

Com a retomada das aulas, de forma remota, anunciado pela Secretária, Dilza Reis, a partir do dia 08 de março, percebeu-se o tamanho do equívoco cometido durante a pandemia, por uma gestão perdida e confusa em suas prioridades; senão vejamos: suspenderam essas referidas gratificações aos honrados educadores, mas pagaram com recursos do FUNDEB, uma indenização no valor de 1,8 milhão a um empresário de Caraívas, por uma suposta invasão de terras num condomínio do mesmo, feita pelo município, para construção de escolas. Uma verdadeira aberração que vinha rolando na justiça há anos e que, certamente, se encerrará com prisões de gestores e demais agentes envolvidos no ilícito.

Dilza explicou que o retorno das aulas de forma remota, exigirá da sociedade um grande esforço e um grande mutirão da educação, envolvendo pais, professores, administração e voluntários para que o elo e a interação da comunidade sejam recuperados.

“foram meses de isolamento, quase um ano, sem o menor contato. Nem a merenda escolar se preocuparam em atender. Portanto, a lembrança da escola se tornou uma pequena chama distante. É preciso reativar o fogo da educação, sem ele a Cidade, o Estado e o País não brilham”, avaliou Dilza.

Segundo Dilza, desde 4 de janeiro os professores estão nas escolas construindo uma proposta dentro da realidade de cada estabelecimento para a retomada do ano letivo. “inicialmente essa retomada seria com atividades digitais, mas a realidade socioeconômica nacional não permitiu que assim acontecesse. Apenas 30% dos alunos estariam preparados para essa modalidade; por isso optamos pela forma remota”, explica Dilma.

O ensino remoto adotado pela secretaria funcionará com a participação efetiva dos pais e familiares que, de quinze em quinze dias, a partir de 8 de março, se dirigirão às escolas para recolher as atividades dos alunos, que serão estudadas e resolvidas em casa, e, nesse período, a secretária explica que os professores estarão nas escolas, que poderão ser consultado pela família para dirimir as dúvidas e até mesmo serem visitados por voluntários e pessoal envolvido, para tratar da mesma questão.

Porto Seguro tem hoje matriculado cerca de 30 mil alunos e 1.500 professores, entre efetivos e contratados, afora cuidadores, auxiliares de classe merendeiras, vigilantes e uma gama de profissionais que formam a rede municipal de educação.

Veja abaixo o vídeo com as explicações da secretária: