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Orçamento previsto para a UFSB em 2018 tem queda de 37%

Com maior percentual entre as 63 universidades federais, queda é explicada em parte pela mudança de metodologia do MEC, que agora concentra parte da verba e libera os recursos ao longo do ano, 'de acordo com a real necessidade'.

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Uma mudança metodológica no orçamento das universidades federais fez com que a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) fosse uma das mais atingidas para o ano de 2018. A queda do orçamento previsto foi de 37% em relação a 2017. A diferença é explicada em parte porque, a partir deste ano, o MEC passou a concentrar uma parte da verba, e liberar esses recursos ao longo do ano, depois de analisar “a real necessidade” das instituições. Também registrada na Universidade Federal do Vale do São Francisco, essa queda de mais de um terço representa a maior redução do orçamento inicial entre todas as 63 universidades federais do país, segundo dados do Ministério da Educação retirados do Sistema Integrado de Orçamento do Governo Federal (Siop).

A UFSB, que tem três campus, nas cidades baianas de Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas, foi criada em 2013 e começou a operar em 2014.

Em 2014, a instituição de ensino ao sul da Bahia registrou 765 matrículas e um orçamento inicial, previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA), de R$ 27,2 milhões, dos quais R$ 18,5 milhões foram efetivamente empenhados pelo MEC. Para este ano, o orçamento inicial aprovado foi de apenas R$ 17,2 milhões, mais de um terço a menos que os R$ 27,4 que haviam sido aprovados para 2017.

Segundo a UFSB, o descompasso entre o aumento de matrículas e o aumento de verba fez com que os recursos para permanência estudantil (bolsas, auxílios para alimentação, moradia, transporte, etc) estejam congelados há três anos.

Mas o maior impacto do corte orçamental, diz a instituição, ocorre no investimento, pois o contingenciamento impede que a universidade adquira equipamentos e materiais permanentes, o que pode afetar o andamento de obras estratégicas.

Aproximadamente R$ 40 milhões foram solicitados pela instituição para investimento em 2018, mas o valor inicial previsto para repasse pelo governo representa somente 45% disso.

Fonte: G1 Bahia

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