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Brasileiro de 13 anos conquista troféu em Olimpíada Global de Matemática

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Um brasileiro de 13 anos de idade conquistou um troféu na Olimpíada Global de Matemática, ocorrida na Tailândia entre 26 e 28 de abril. Emanuel, natural de Juiz de Fora (Minas Gerais), conquistou, além do troféu, por ter gabaritado a prova de raciocínio lógico, uma medalha de prata na disputa geral.

O troféu e a medalha foram as primeiras conquistas do jovem em olimpíadas internacionais, em sua primeira participação. Estudante do Colégio Militar de Juiz de Fora, em 2021, na sua primeira Olimpíada Nacional, o jovem conquistou a medalha de bronze, que, segundo o próprio garoto, foi um motivador para se empenhar nos estudos até conseguir se classificar para a Olimpíada Mundial na Tailândia.

Em entrevista ao G1, Emanuel conta que não existe segredo: “É preciso muita dedicação. Faço cursos online e foco nos exames que já foram aplicados”. Emanuel, no entanto, não é o primeiro da família a adquirir o gosto pela matemática. Segundo o seu pai, Thiago Lopes, o avô é professor de matemática e passou o gosto para ele, que passou para o filho.

Segundo a família, a ida para a Tailândia só foi possível graças a uma vaquinha. Dezenas de pessoas ajudaram no custeio de sua viagem, através de uma arrecadação online. Emanuel também foi convocado para a Olimpíada Copernicus, que acontecerá ainda este ano na cidade de Nova Iorque (EUA). Para isso, o estudante precisa de uma nova ajuda de custo. “Estamos correndo atrás de documentação, olhando tudo o que precisa, mas é uma viagem cara pra gente conseguir pagar tudo sozinho”, conta a mãe do garoto, Caroline Lopes.

Caroline ainda destaca que a concorrência nesse tipo de competição é muito acirrada. “A maioria das crianças começa a se preparar para essas disputas com três anos. Além disso, em outros países, há muito incentivo na educação e investimento para custear as viagens”, contou.

Emanuel destaca o trabalho duro como uma das causas para o seu sucesso: “Eu me dediquei muito, nunca tinha ido para fora do Brasil, e imagina ir para outro país fazendo o que eu mais gosto, que é a matemática. Foi surreal. Nunca vou me esquecer desses momentos tão especiais, ainda mais saindo de lá com a medalha e o troféu”.

Fonte: Bahia Notícias

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