A data de 6 de agosto, sempre muito comemorada no município, com procissão, missas contínuas e exposição de barraqueiros procedentes das diversas localidades do país; neste ano, em função da drástica pandemia que assola, de forma implacável, todo o país, as comemorações se limitaram às orações individuais dos devotos e à alguns rojões dos leais e inquietos admiradores da “santa”.
Sem dúvida, comover-se com as aflições dos outros, sensibilizar-se com seus sofrimentos e ajudar as pessoas necessitadas é sinal de solidariedade, enobrece o caráter humano. Entretanto, quando se trata de viver a fé cristã não bastam emoções. Se vivida apenas com emoções, a fé não resiste às dúvidas, às incertezas e provações. O título Nossa Senhora da Ajuda foi atribuído à Maria tendo presente essa convicção profunda. Estaria relacionado antes de tudo à agonia de Cristo no Calvário. Lá estava ela, de pé, a mulher forte, a mãe à qual o Filho legou seus discípulos para que ela os ajudasse. A Virgem Maria associada ao sofrimento de Jesus é nossa intercessora pelos méritos dele junto a Deus Pai. Ela recebeu dele o poder de nos ajudar em situações difíceis, angustiosas, incertas, sofridas ou perigosas.
Para esse ano de 2021, o primeiro Santuário Mariano do Brasil, em Arraial D’ajuda, programou para os romeiros e fiéis, uma carreata com a imagem de Nossa Senhora saindo às 18h da balsa, em direção ao santuário; à 18h15, Terço dos Homens e às 19h, abertura do novenário.
Que a “santa”, em sua imensa bondade e perene interseção junto ao pai, nos livre da agonia dessa doença, ampare àqueles que tanto sofreram nesse período e renove nossas esperanças e alegria em homenageá-la muito em breve.
