Carnaval, pandemia e política em Porto Seguro

O ano de 2021 já entrou para a história de Porto Seguro, como o ano em que não houve carnaval, a pandemia do relutante Coronavírus não deu tréguas e, na política, uma aliança simples, verdadeira e popular derrotou forças poderosas, aliadas e dispostas a tudo para se manterem no poder.

No carnaval, a maior festa popular do país, a pausa foi geral. Do Oiapoque ao Chuí, o evento foi suspenso. Dos desfiles luxuosos e brilhantes da Marquesa da Sapucaí; o Galo da Madrugada em Recife; os Trios Elétricos de Salvado, todos transmitidos ao vivo pelas lentes da Emissora global, aos emergentes blocos de rua de São Paulo, Belo Horizonte e Porto Seguro; nada, nenhum pierrô, muito menos uma colombina. O silêncio dos tambores do Olodum foi o símbolo mais marcante de uma festa ostensiva, que nem nos momentos de guerra foi interrompida.

Enquanto isso, sobrou confetes e serpentinas para a passagem do Coronavírus que, de “máscara negra” – único a usá-la nessas comemorações – deitou e rolou. Um folião que vem marcando presença nos carnavais antecipados desde dezembro, em todo Brasil. Uma verdadeira heresia, comemorações eufóricas e contagiantes que, invariavelmente, lotam os hospitais em seu final. É o “bloco dos inconscientes” mesclados às “Escolas da insanidade”. Um desfile de irresponsabilidade que já matou mais de 235 mil pessoas em todo o país, em Porto Seguro, mais de cem vidas foram interrompidas. Esta é a alegoria que pretende invadir o espaço do verdadeiro e espontâneo carnaval, definitivamente, caso a sociedade não reflita sobre as reiteradas manifestações científicas sobre o assunto e não atenda os insistentes apelos dos cuidados que devem ser tomados. Lembrando que o único remédio existente para enfrentar esse desvairado folião é a mudança de hábitos, costumes e comportamento.

Hospitais super ,lotados com pacientes de COVID-19

Na política, a boa notícia, o guerreiro, destemido e corajoso Jânio Natal derrotou, de forma implacável, uma coligação bem articulada financeiramente que, em forma de confraria, reuniu lideranças políticas afastadas e investigadas pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal, que se mantinham há décadas no poder em Porto Seguro e região.

Para derrotá-los Jânio Juntou-se ao empresário Paulinho Tôa Tôa, na denominada “Aliança do Bem”e, aliado às forças políticas autênticas e populares do município, imputou à fatídica “Coligação Coronavírus”, uma derrota acachapante, inesquecível, desmascarando uma casta de demagogos, hipócritas e usurpadores dos recursos, liberdade e direitos fundamentais da população de Porto Seguro.

Prefeito eleito Jânio Natal ainda em campanha com eufóricos e confiantes eleitores

O primeiro passo para a retomada do desenvolvimento socioeconômico foi dado. Em meses e/ou alguns anos teremos verdadeiros corredores turísticos no município; uma rodoviária decente e um aeroporto à altura de nossa importância. Juntar-se-ão aos mesmos, o bondinho teleférico, as marinas, duplicação de vias e mais do que isso: a alegria, dignidade e auto-estima da população que, há muitos carnavais, esperavam por este angélico e abençoado momento.

destaque
Comentários (0)
Adicionar comentário