O distrito de Itaporanga, localizado na orla sul de Porto Seguro, de acordo depoimento de moradores à nossa redação, encontra-se há quatro dias sem água. O problema, ainda segundo moradores, se dá em função de a prefeitura não ter renovado o contrato com a empresa que presta o serviço na manutenção das bombas que abastecem o distrito.
Como consequência, posto de saúde e escolas do centro do povoado estão com seu funcionamento ameaçados. “A partir de amanhã teremos dificuldades em manter as atividades, se o problema persistir, amanhã teremos, provavelmente, que dispensar aulas”, revelou um educador da escola. O mesmo educador denuncia que os alunos do ensino médio já estão sem aulas, por falta de professores e que, até o momento, os pais não tiveram nenhuma informação de solução
Um verdadeiro descalabro. Uma administração que pretende vender os serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário do município, sob a alegação de má qualidade nos serviços prestados pela EMBASA, condena e priva uma comunidade inteira em seu abastecimento.
Na realidade são três bombas que realizam o serviço de captação e distribuição da água na localidade. A que abastece o centro do povoado, onde estão instalados o posto de saúde e a escola, é que entrou em pane. Um bombeiro local com a ajuda de técnicos do Condomínio Outeiro das Brisas chegaram a retirar a bomba para fazer a limpeza, mas surgiu outro problema na caixa elétrica dos disjuntores que impediu o restabelecimento do funcionamento.
Questionados pela nossa reportagem sobre a posição do administrador e do vereador que representa o povoado, todos foram unânimes em dizer que, não se sabe o paradeiro de um nem de outro. Simplesmente lamentável!
Enquanto isto, a prefeita “cantando de galo”, se vangloriando com a realização de obras de pavimentação em diversas vias da cidade, de qualidade duvidosa, sem saneamento, sem drenagem, maquiando a cidade pros turistas, num engodo bastante conhecido dos que aqui residem e do TCM (Tribunal de contas dos Municipios) que rejeitou todas as contas da gestora e tornou-a campeã de multas aplicadas por irregularidades diversas e variadas.
Isso é que a prefeita tem de explicar para a população. Porque todas as suas contas foram rejeitadas pelos técnicos especializados em analisar esses demonstrativos. Porque o dinheiro que era daqui foi parar ali e não sei mais aonde?
A comunidade espera que os vereadores acompanhem os técnicos nesta rejeição e tome as medidas constitucionais e previstas no Regimento Interno da Casa nessas situações. O povo já julgou os “fraternos” nas últimas eleições legislativas, Agora é a vez da Casa Legislativa Municipal.
Que pautem as contas da prefeita “fraterna”!