Irã lança ataque contra Israel; Europa e EUA temem uma escalada do conflito
O Irã lançou uma onda de drones contra Israel neste sábado (13/4), segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF) e segundo o próprio governo iraniano, em uma represália que já era esperada.
O Irã havia prometido retaliar depois de um ataque ao seu consulado na Síria, no dia 1º de abril, que matou vários comandantes iranianos e que foi atribuído à Israel.
As IDF disseram que a onda de ataques pode levar horas para chegar a Israel, a uma distância de 1.800 km. As forças israelenses estão em alerta máximo e “monitorando todos os alvos”.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que os “sistemas defensivos” de Israel estão funcionando e que estão prontos para qualquer cenário.
“Estamos prontos para qualquer cenário, tanto defensivamente como ofensivamente. O Estado de Israel é forte. As FDI são fortes. O público é forte”, afirmou Netanyahu.
“Agradecemos a posição dos EUA ao lado de Israel, bem como o apoio da Grã-Bretanha, da França e de muitos outros países”, disse ele.
Uma porta-voz da Casa Branca disse que o presidente americano Joe Biden está recebendo atualizações sobre a situação e que o apoio do país à Israel é total.
“O presidente Biden foi claro: o nosso apoio à segurança de Israel é inflexível. Os Estados Unidos estarão ao lado do povo de Israel e apoiarão a sua defesa contra estas ameaças do Irã”, disse Adrienne Watson, porta voz de Segurança Nacional dos EUA.
Em um comunicado oficial, o Irã afirmou que o ataque foi nomeado “Operação Promessa Verdadeira” e disse que lançou “dezenas de mísseis e drones contra alvos específicos” em Israel.
A declaração militar do Irã diz que o ataque está relacionado a “crimes repetidos” de Israel, incluindo o ataque em 1º de abril ao consulado iraniano, que Teerã atribuiu a Israel.
Por causa dos ataques, os espaços aéreos foram fechados em todo o Oriente Médio.
A Jordânia, o Líbano e o Iraque, três países localizados na provável trajetória de voo destes drones, fecharam o seu espaço aéreo.
O Irã e Israel também fecharam os seus para todos, exceto aeronaves militares.