“Fraternos” apostam em festas, inaugurações e velórios para viabilizarem candidaturas
Desde meados do ano de 2022 o casal “fraternos”, Robério e Cláudia Oliveira, ex-prefeito e ex-prefeita de Eunápolis e Porto Seguro, respectivamente, adotaram como estratégia para se manterem em evidência, o comparecimento em todo tipo de celebração, de festa de aniversário, casamento e velórios às inaugurações do Governo do Estado, especialmente no território da Costa do Descobrimento.
O movimento do casal torna evidente a tentativa de compensar as acachapantes derrotas sofridas por ambos, nas cidades acima referidas.
Robério levou uma lapada de Cordélia Torres, em Eunápolis, de mais de 6 mil votos de frente. Em Porto Seguro, Jânio Natal pegou o saco da viola, acompanhado de Abade, Ubaldino, Cláudia, Uldurico JR. e outros gaiatos, e mandou a banda ir tocar em outras paradas.
Sem votos, desgastados e desmoralizados pelas investigações da Polícia Federal e Ministério Público Federal, no âmbito das Operações ‘Fraternos’ e ‘Gênesis’, que identificaram um rombo de cerca de 250 milhões de reais ao erário dos municípios de Cabrália, Porto Seguro e Eunápolis, aonde, segundo a PF, a ORCRIM atuava, sobrou ao casal ‘fraternos’ a presença demagógica e eleitoreira nas celebrações familiares e o cangote do Governo do Estado da Bahia, para pegar uma “ponga” nas inaugurações e eventos realizados na bela e desejada Costa do Descobrimento.
A eleição da ex-prefeita para a Câmara Legislativa do Estado assanhou a dupla e os desaparecidos apaniguados e coadjuvantes das administrações fraternas. Transferir os votos recebidos para deputada, em votos para uma disputa municipal, onde enfrentará candidaturas robustas, fichas-limpas e bem avaliadas; vai ter que inventar festas e velórios, e haja inaugurações estaduais para favorece-la numa eventual candidatura.
Robério, além das celebrações, terá que enfrentar a justiça eleitoral que já o condenou a 8 anos de inelegibilidade. Cláudia terá que fazer “reza brava”, e procurar seu “pai de santo” costumeiro, para que a Câmara de Vereadores de Porto Seguro ratifique o parecer do TCM, que aprovou suas contas, com ressalvas.
Nunca é demais lembrar que, em seus 7 anos e meio de mandato (esteve afastada por 6 meses pelo MPF), a ex-prefeita, salvo engano, teve 4 anos de contas reprovadas pelo próprio Tribunal de Contas dos Municípios. Entretanto, mesmo com parecer contrário do TCM, a ex-gestora conseguiu ter suas contas aprovadas pela legislatura da Câmara anterior.
Contudo, a tetra campeã e recordista em multas aplicadas pelo TCM, terá que aguardar a apreciação e votação, em plenário na Casa de Leis atual, mais duas contas suas; que é quem detém a palavra final na matéria, cuja decisão, pode frustrar os planos da fraterna.
A conferir!