A incompreensão política e ausência de sensibilidade social para entender o salto econômico/social que a administração Jânio Natal propõe para o desenvolvimento de Porto Seguro vêm, lentamente, mas, aparentemente, de forma irreversível, isolando o vereador Bolinha no plenário da Casa de Leis do município.
O vereador, em poucas oportunidades, conseguiu defender suas teses e contar com o apoio, eventualmente, do vereador Vinícius Parracho, especialmente nos embates que tratam dos aspectos jurídicos dos projetos e invocam o Regimento Interno (RI) da instituição.
Embora o vereador alegue má vontade da administração com suas proposições; nada justifica o voto contrário a Projetos de Lei do Executivo que miram o desenvolvimento, o conforto e principalmente a geração de empregos no município.
O ápice do obscurantismo e do sintoma de oposição grosseira e inconseqüente se deu na última sessão de quinta-feira, (04/11), quando o vereador votou contrário ao projeto do executivo que versava sobre a captação de recursos externos para investimentos em obras de infraestrutura e outras áreas carentes de Porto Seguro.
Um voto solitário, equivocado e injustificável, com todos os contornos de comodato e subserviência aos propósitos políticos da gestora investigada e de tornozeleira eletrônica, Cláudia Oliveira que, inclusive, segundo informações, despachou emissário para a Casa, com a missão de assediar e convencer outros vereadores a votarem contra o projeto.
Uma manifestação lamentável e condenável. Certamente os eleitores do vereador não o elegeram para isso. Oposição com respeito se faz com coerência e argumentos sólidos. Não se pode questionar a lisura de um projeto, cuja transparência exigida pelos vereadores, foi demonstrada e convencidamente explanada pelo Secretário de Finanças e Chefe de Gabinete da administração em reunião com os mesmos.
Se balizar em improbidades e “trambiques” da gestão anterior, à qual serviu, para frear a busca de recursos que visam melhorar a cidade, gerando mais empregos e colocando a cidade mais confortável e mais bonita; são digitais do retrocesso e da insensatez. É desejar o passado sombrio do atraso.
A quem interessa isso? A não ser àqueles derrotados nas urnas; desmoralizados pelo MPF, por administrações nefastas e corruptas e desacreditados pela população ordeira e trabalhadora do município.
O papel da Câmara de Vereadores é fiscalizar com todo o rigor da lei, sem, no entanto, visualizar “chifres em cabeça de cavalo”.
A parceria entre Legislativo e executivo municipal é essencial para fazer valer a vontade e os anseios da população por justiça social e desenvolvimento econômico.