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Acuados pelo MPF, governo dos “fraternos” deprecia o carnaval da “Costa do Descobrimento”

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Vigiados pelo MPF (Ministério Público Federal) e investigados pela PF (Polícia Federal), as administrações “fraternas” da Costa do Descobrimento, (Eunápolis, Porto Seguro e Cabrália), realizam um carnaval “chinfrim”, sem brilho e sem-graça de todos os tempos.

Em Eunápolis nunca teve carnaval mesmo. A festa de lá sempre foi o “Pedrão”, que, no ano passado – 2018 –  foi cancelado; reflexo da operação “fraternos”, que estava de olho no santo. Em Cabrália, onde se comemorava o carnaval antecipado, a folia foi simplesmente cancelada, levando ao pânico moradores e comerciantes que, costumeiramente nessa data auferem um extra, numa economia já bastante combalida.

Em Porto Seguro, onde tradicionalmente, e há muito tempo se realiza um carnaval de ponta, com infraestrutura adequada, atrações com presença no cenário nacional, decoração atraente etc., sendo inclusive prolongado em outras gestões; a julgar pelo 1º dia, neste sábado, 02/03, será um fiasco absoluto.

O irreverente e tradicional “Bloco das fraldas”

Mesmo com a pressão da mídia contratada para transformar mentiras em verdades; a divulgação retardada, a irrelevância das atrações e a ínfima estrutura do evento, se sobrepuseram ao surrealismo midiático e deu o tom e o embalo do fracasso anunciado. Toda a propaganda sobre o evento se mostrou inútil. A falta de competência e criatividade para realizar um evento animado e atraente, com poucos recursos, ficou latente. Esbanjando e desviando recursos, qualquer um faz.

Um governo moldado e viciado em sobrepor critérios políticos em detrimento à técnica e ao  mérito, não surpreendeu que faltaria competência para realizar um evento de porte sem as “maracutaias” de sempre.

Priorizam a pavimentação asfáltica, obra de grande visibilidade e retorno político, em detrimento dos investimentos em saneamento, saúde e educação, consideradas ações invisíveis e com pouco retorno político. Preferem pavimentar o acesso a um posto de saúde sem médicos e remédios; pavimentar o acesso a uma escola sem professores e sem merenda; pavimentar uma rua onde o esgoto corre a “céu aberto”; enxertar a folha de pessoal do município para acomodar apaniguados e descontentes políticos, sem a menor preocupação com a técnica e a competência. Só para exemplificar as prioridades desta gestão, recentemente, um posto de saúde pronto e há anos esperando sua inauguração, e que teve sua área transformada em estacionamento para carros apreendidos pela prefeitura, estava, de forma irresponsável e covarde, no meio de um incêndio dos carros ali estacionados. Até a Câmara de vereadores foi convencida, sabe-se lá com quais argumentos, de que a votação das contas da prefeita “fraterna”, Cláudia Oliveira, teria que ter o foco político e que o esforço técnico de funcionários gabaritados do TCM, que recomendaram a reprovação de suas contas, baseados em um rombo de 68 milhões num orçamento de 300 milhões, deveria ser desconsiderado. É esta a lógica “fraterna”; o que interessa é o voto. E para isso usam telões e jornais impressos, especialmente para esses eventos, divulgando as ruas asfaltadas, os ônibus novos do transporte escolar, maquiando uma administração pendurada, ofegante, prestes a se afogar com decisões judiciais à vista, que punem a corrupção e os desmandos de sua gestão.

Para completar o fiasco do 1º dia de da “folia de momo” em Porto Seguro, mesmo com o empenho e irreverência dos animados blocos culturais; a cidade, há vários dias, vem sofrendo com incêndios por todos os cantos do município. Os parcos foliões que se arriscaram nas comemorações, experimentaram o fedor e a fumaça sufocante, na Passarela do Descobrimento, provenientes do fogo que assola todo o município e ignorado pela administração suspeita, investigada e relapsa da “fraterna” Cláudia Oliveira.

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