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Mulher consegue liminar, mas Governo do Estado não regula sua transferência do HDLEM de Porto Seguro

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A paciente Ana Lourdes Borges segue sem conseguir seu tratamento, apesar do quadro grave de saúde por conta de uma leucemia aguda. A moradora do Vale Verde em Porto Seguro, no Sul da Bahia, mesmo com decisão judicial, ainda aguarda a regulação da gestão estadual da Bahia para um tratamento onco-hematológico. O Ministério Público (MP-BA) já acompanha o caso.

Na última sexta-feira (25), uma liminar foi concedida permitindo em até 24 horas, a transferência e internamento de Lourdes para o centro de referência. “Com a finalidade de realização dos procedimentos imprescindíveis ao restabelecimento de sua saúde, conforme prescrição médica, bem como a  disponibilização de todas as condutas terapêuticas e/ou cirúrgicas que se fizerem necessárias à solução do caso em tela, nos termos do relatório médico inserto nestes autos, sob pena de multa diária de R$ 1 mil – limitada a dez dias”, pontuou a juíza.

O MP já tinha pedido urgência para a regulação de Lourdes para o centro de referência para tratamento. A paciente encontra- se internada no Hospital Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro. “Deverá realizar punção medular, confirmar diagnóstico através de fenotipagem de medula óssea ou sangue periférico e iniciar, de imediato, a terapêutica prescrita, encontrando-se,  atualmente, no Hospital Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro, já com pedido de regulação realizado”, alegou no pedido.

“Ocorre que, malgrado a gravidade extrema do quadro clínico da paciente e a urgente necessidade de atendimento especializado, esta vem aguardando, que o Estado da Bahia se digne a disponibilizar a transferência já requisitada pelos médicos, sem obter qualquer sinalização de iminente prestação do serviço especializado de que necessita”, complementa.

Ao site Bahia Notícias, o irmão de Lourdes comentou que o estado é crítico. “O pessoal fala em Salvador que tem vaga e não aparece. Ficamos nessa. Estamos vendo se tem alguma vaga em Salvador para saber se é uma falha do sistema”, disse.

Procurada pelo Bahia Notícias, a secretaria de Saúde da Bahia não respondeu aos contatos até o fechamento da matéria.

Fonte: Bahia Notícias

 

 

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