TCM divulga nomes dos gestores com contas reprovadas; Cláudia Oliveira pode ter candidatura impugnada
O Tribunal de Contas dos Municípios divulgou, nesta segunda-feira (15/08), a lista dos gestores municipais julgados com contas reprovadas. Ao todo, mais de mil gestores compõem a lista.
No TCM, ao todo, foram relacionados, de acordo com orientação da Justiça Eleitoral, 1.009 gestores municipais – independentemente se candidatos ou não nas próximas eleições – que foram punidos nos últimos oito anos durante o exame de 17.976 processos.
Entre eles estão 421 responsáveis por prestações de contas de prefeituras; 65 por prestações de contas de câmaras de vereadores; 32 gestores de empresas públicas ou instituições descentralizadas; 112 responsáveis por contas de recursos repassados a instituições privadas de interesse público; e ainda 379 gestores punidos em processos de denúncias, termos de ocorrência e auditorias realizadas pelos técnicos do tribunal.
Embora tenha, nos seus sete anos e meio de gestão, (foram seis meses de afastamento determinado pelo MPF) a ex-prefeita investigada na “operação fraternos” acumulou no período: seis contas reprovadas pelo TCM, uma aprovada com ressalvas e uma ainda pendente de julgamento; Cláudia Oliveira não consta na relação divulgada, nesta segunda-feira (15/08) pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), o que indica que não houve julgamento, nessa instância, dos recursos apresentados pelos seus advogados. Entretanto, não faltarão pedidos de impugnação da sua candidatura impetrados por partidos que se opõem e candidatos adversários locais.
Entre os gestores baianos, 543 deles estão na lista divulgada pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), nesta segunda-feira (15/08), com contas reprovadas. O período das reprovações feitas pelo órgão é de 2014 até 2022, de acordo com levantamento feito pelo Bahia Notícias.
Os gestores citados no relatório possuem 623 contas desaprovadas, com processo irrecorrível diante do TCE-BA. O Tribunal de Contas da União (TCU) já tinha entregado a lista de gestores com contas rejeitadas pelo órgão que, em tese, ficam inelegíveis de acordo com a Lei da Ficha Limpa.
Fonte: Bahia Notícias