Sem público presente, Câmara aprova projeto que deve acabar com a farra dos títulos de cidadão portossegurense

Com nova formatação do espaço físico, com distanciamento maior entre os vereadores e sem público presente, tudo para respeitar os protocolos de segurança do Covid-19, a reunião da Câmara Municipal desta quinta-feira, 25 de fevereiro, teve como principal embate entre os vereadores, a questão dos títulos de cidadão portossegurense.

Enquanto, o projeto de resolução 001/2021, de autoria do vereador Nido, que altera a redação, impondo mais restrição para quem receber tal honraria, era aprovado, o projeto da presidente da Casa, Ariana Prates, que oferecia o título para a Secretária Municipal de Saúde, Raissa Soares, foi questionado e quase não foi aprovado.

O vereador Anderson Ricelli fez questão de ler o artigo 35, que indica todas as propriedades para que uma pessoa seja apta a ser homenageada com o título. No que pese contra a secretária, o fato dela não morar no município por 10 anos ou mais, sendo que nesse caso, são exceções apenas deputados, senadores, governadores e presidente.

Anderson e Charles Sena votaram contra e Vinícius Parracho se absteve.

Com ausência do vereador, Roló, o projeto foi aprovado, reunindo os dois terços necessários para sua aprovação.

O vereador Pepo da Van também foi homenageado com o título que foi indicado pelo colega Anderson na mesma sessão.

Para Nido, autor do projeto que vai impor mais restrição a concessão de títulos, a situação estava passando do limite. “No último mandato, no final do ano passado, um mesmo vereador indicou 8 títulos no mês. Não estamos entrando na questão do merecimento das pessoas, mas para que o vereador possa ter um critério maior com um número reduzido agora”, disse.