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Vereador e líder do governo, Robinson Vinhas denuncia boicote à administração nos postos de saúde em Porto Seguro

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Em pronunciamento da Tribuna da Câmara, na sessão da Câmara desta quinta-feira, (13/04), em Porto Seguro, o vereador e líder do governo na Casa, Robinson Vinhas sugeriu que está havendo boicote de certos servidores no atendimento à população de Porto Seguro.

Para ilustrar suas suspeitas, o vereador citou um episódio que aconteceu nos postos de saúde da Orla Norte de Porto Seguro e no bairro Baianão.

Segundo Robinson, por acaso, ele estava no gabinete do secretário de saúde, Miguel Ballejo, à época, quando seu amigo e esposa, suspeitos de estarem com Covid, após terem se encaminhado aos postos citados para procederem teste comprobatório, foi surpreendido por uma ligação do mesmo amigo lhe dizendo que não havia testes nos postos, sendo que, os atendentes no posto do Baianão disseram que o casal não podia ser atendido no Baianão, por residirem em outro bairro. Ainda, de acordo o vereador, o secretário disse que não procedia a informação e que tinha enviado, recentemente, duas caixas para realização de testes; foi quando o vereador insistiu com os amigos, que acabaram realizando o teste no posto da Orla Norte.

Robinson também afirmou na sessão de hoje, que a pessoa para ser atendida num posto, não importa o local que reside e que o atendimento tem que ser efetivado sem essas considerações.

O vereador completou seu pronunciamento dizendo que, ao contrário de boatos, só existem três localidades em todo o município que estão sem médicos: Pindorama, Miraporto e Trancoso, mas que são assistidos por médicos de outros postos; cuja seletiva para contratação desses profissionais está em andamento.

“Hoje o município disponibiliza para a população atendimentos especializados em fonoaudiologia, angiologia, cardiologia, endocrinologia, gastroenterologia, neurocirurgia, ortopedia, oftalmologia, cinco médicos para ultrassonografia, urologia, além de dez pediatras”, afirmou Vinhas.

O vereador também anunciou o início das atividades da policlínica municipal, muito em breve, na Praça do Gravatá, no bairro Baianão, com instalações e equipamentos modernos para atendimento da população.

O líder do governo relatou que visitou todos os postos de saúde e que a suposta falta de medicamentos, também não é verdade. “São poucos os postos que apresentaram a falta de um ou outro medicamento, e que, na maioria das vezes, essa falta ocorre, pela ausência de solicitação do medicamento, fora do cronograma de distribuição, ou por desatenção do funcionário do posto responsável pelo abastecimento dos medicamentos”, disse Robinson.

“Se o medicamento prescrito, não for encontrado no posto, eventualmente, principalmente os de uso contínuo, as farmácias cadastradas na prefeitura, como Pag Menos, Indiana e Popular, são obrigadas, por convênio com o governo federal, a atenderem a solicitação. Não estão repassando os quantitativos nas datas certas e, se faltar, podem ser solicitados em caráter emergencial”, completou o vereador.

 

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