Os guardas civis municipais estiveram presentes em grande número na manhã da terça-feira, 25 de agosto, na Câmara Municipal de Porto Seguro, para acompanhar a votação do veto da prefeita Cláudia Oliveira ao projeto de Lei 003/2020, que beneficia a classe de diversas maneiras, inclusive com o aumento salarial.
O projeto que havia sido aprovado pelos vereadores, foi vetado em parte, pela prefeita e voltava para Casa Legislativa para seu último embate.
Com a ausência de três vereadores (Cacique Renivaldo, Nido Vinhas e Robinson Vinhas), a esperança da classe é que doze dos catorze vereadores votassem contra o veto. No entanto, o placar de 11 a 3, determinou a manutenção do veto, o que causou um clima de grande revolta dentro da Casa Legislativa.
A votação foi secreta, porém vários guardas proferiram ofensas a determinados vereadores que julgaram terem votado a favor do veto.
O clima esquentou com muitos xingamentos e gritos.
Antes da votação, o presidente da SindGuardas -BA, Pedro de Oliveira Santos, falou com nossa reportagem, mostrando a importância do veto cair. “Quem vai ganhar é a comunidade, pois estamos lutando para as garantias do guarda civil municipal cumprir o seu serviço. O guarda trabalha sem farda, sem os equipamentos de segurança obrigatório, sem curso de formação. O que queremos é prestar nosso serviço de forma adequada”, disse.
No final, revoltado, o presidente do sindicato convocou todos os guardas e familiares para seguirem em manifestação até a porta da casa da prefeita Cláudia Oliveira.