Matéria do jornalista Jairo Costa Jr, do Jornal Correio, veiculada em 23/11 de 2018, já dava conta, naquela data, do propósito do Governador Rui Costa em fechar unidades escolares em todo o Estado.
Dizia, à época, o jornalista:
“O plano de fechamento de escolas na Bahia, mais nova dor-de-cabeça do governador Rui Costa (PT), pode atingir 108 unidades na capital e interior – e não entre 20 e 30, como vem sendo ventilado na imprensa. Segundo informações da APLB-Sindicato, entidade que representa os professores da rede pública de ensino no estado, somente em Salvador 19 unidades estão na lista de corte da Secretaria da Educação (SEC). A repercussão negativa do caso levou Rui a convocar uma reunião de emergência com a direção da SEC, marcada para a próxima segunda, e sinalizou com um eventual recuo na medida. No mesmo dia, a APLB pretende realizar um protesto na sede do órgão, no CAB.
Fecha ou repassa
Em uma nota técnica da pasta sobre a reestruturação da rede de escolas do estado, à qual a Satélite teve acesso, seis escolas da capital correm risco de serem fechadas em definitivo. A ideia é ainda passar a gestão de outras 13 para a prefeitura de Salvador.
Oferenda devolvida
Caso a transferência de 13 escolas para a rede municipal não ocorra, de acordo com o documento obtido pela coluna, a proposta é desativá-las. A maior na lista de fechamento do governo é o Centro Estadual de Educação Magalhães Neto, nos Barris, cujo número de estudantes matriculados é de 1.434. Ao todo, cerca de 11 mil estudantes da capital baiana podem ser atingidos pela medida”.
Portanto, caros leitores, a celeuma que acontece em Porto Seguro sobre o tema, foi uma decisão do governador, há tempos atrás, em 2018, antes mesmo do atual gestor de Porto Seguro ser eleito, e que agora vem se concretizando. De resto, é fruto da má fé e do obscurantismo de políticos recentemente rejeitados nas urnas, e que vêem na decisão do governador, uma oportunidade de ludibriarem pais de alunos, professores e parte da comunidade, com discurso demagógico, ressentido e raivoso, tentando imputar à administração municipal a responsabilidade pelo fechamento das escolas.
Os contadores de “pilhérias” – ainda com indigestão do resultado das urnas -, não conseguem mais do que isso. Usam essa praia há muito tempo. Encara a coisa pública com deboche, anedota e agonizam frente à realidade; frente a um governo do bem; que pensa na população com seriedade e respeito.
E a carruagem só ta passando!