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Empresa investigada na Operação fraternos vence licitação de 3 milhões em Eunápolis

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Num gesto de franco desafio e provocação ao Ministério Publico federal e Polícia Federal, que deflagraram a operação gênesis e fraternos na Costa do descobrimento, a Prefeitura Municipal de Eunápolis, aditivou, prorrogou e reajustou os valores em 3 milhões e 216 mil reais, o contrato da empresa Katharina Transportes e Locação de Máquinas, para efetuar aluguel de máquinas para o município.

O aditivo é o oitavo realizado com a empresa referente ao pregão 028/2016.

Aditivo prorrogado

Ocorre que esta empresa foi relacionada como participante da “ciranda da propina”, detectada pela Polícia Federal, no âmbito da Operação fraterno, em setembro de 2017, que culminou com o afastamento do casal fraterno Cláudia e Robério Oliveira e do cunhado deste, e irmão da prefeita de Porto Seguro, Agnelo Santos.

A empresa Katharina Transportes, além de ter sido responsabilizada por fraudes em licitações, foi flagrada na investigação, como autora de diversos depósitos na conta corrente de Silvio Naziozeno Santos, apontado na investigação, como laranja e braço direito do casal Cláudia Oliveira. Sua esposa, Edna Alves, era a Secretária de Saúde do município de Porto Seguro à época e, alegando licença maternidade, se afastou do cargo em seguida, ao qual, até hoje, não se sabe por quais motivos, não retornou.

Chama mais a atenção no episódio, é que todos sabem que as máquinas que prestam serviços em Eunápolis e Porto Seguro pertencem ao prefeito Robério Oliveira. Essa afirmação circulou em áudio, nas redes sociais, gravado por um servidor identificado, e que trabalha com esses equipamentos.

Nota-se que os gestores fraternos não esboçam o menor temor em reincidirem em crimes desvendados. Agem com uma desenvoltura e arrogância impressionantes. Há poucos dias denunciamos aqui uma licitação para contratação de empresa de propaganda pelo município de Porto Seguro, no valor de 4 milhões de reais , com todo o DNA de insolência da fraternidade.

Até quando persistirá essa tragédia administrativa, somente as autoridades judiciais que dirão. Ao povo cabe a resposta nas urnas. Às peripécias e mazelas administrativas da fraternidade, cabe ao poder público e força policial tomar as medidas e providências cabíveis.

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