O concurso público que será realizado neste fim de semana em Porto Seguro, com provimento de 579 vagas de imediato e 1487 para formação de cadastro de reserva; totalizando 2066 vagas, foi alvo, novamente, na sessão da Câmara de Vereadores local realizada nesta quinta-feira, 28/11.
As reclamações são as mais diversas e de toda natureza. As dificuldades vão desde informações referentes aos locais de aplicação das provas; pessoas que pagaram as taxas e não localizam suas inscrições; antecipação da data das provas para algumas vagas, ao esdrúxulo e abusivo confinamento de adventistas para a realização das provas. Este último, uma demonstração cabal do despreparo e incapacidade do Instituto IBRAE para a realização do evento.
O concurso chegou a ter um pedido de impugnação junto ao MP, formulado pela maioria dos vereadores, mas rejeitado pelo órgão, que considerou satisfatórias as explicações fornecidas pelo Instituto aos questionamentos, sem deixar de sugerir, entretanto, uma ação popular para o propósito inicial.
Ao ler no plenário a resposta do MP ao pedido dos vereadores, o vereador Bolinha lembrou que o Instituto alegou o volume de inscritos (aproximadamente 25 mil pessoas), para os contratempos do momento, mas que, foi o próprio Instituto que prorrogou o prazo de inscrição por mais quatro dias. “Qual foi a intenção de estender o prazo para as inscrições; era arrecadar mais”, indagou o vereador. “Os evangélicos não pagaram inscrição para fazerem um concurso no domingo”, completou o vereador.
Não menos indignado, o vereador Lázaro Lopes desabafou: “A gente tenta de todas as maneiras tornar as coisas transparentes nesta Casa e se depara com essas situações. Nada temos a fazer, senão fiscalizar e torcer para que tudo corra bem”.
Já o vereador Geraldo Contador não economizou nos adjetivos: “Concurso cheio de bicheira organizado por uma empresa desqualificada e indecisa. São muitos os erros. Como a população vai confiar num resultado deste concurso. Essa empresa parece que foi montada de última hora”, criticou Geraldo Contador.
Cido Viana leu uma mensagem dos evangélicos demonstrando grande descontentamento com a situação de confinamento imposta aos mesmos, com a antecipação da prova objetiva para o sábado, 30/11. “Os maiores prejudicados com a lambança desta empresa são os munícipes. A quem interessa a antecipação dessas provas. Não é justo! É preciso respeitar o direito de cada um”, pontuou Cido
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